(Dado Ruvic/Reuters)
Gilson Garrett Jr
Publicado em 14 de outubro de 2020 às 14h23.
Última atualização em 14 de outubro de 2020 às 14h39.
A última fase de testes para comprovar a eficácia e segurança da vacina contra a covid-19 será concluída até a próxima sexta-feira, 16, garantiu o governador de São Paulo, João Doria (PSDB) em entrevista coletiva. O imunizante é desenvolvido pelo laboratório chinês Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan.
“Sexta-feira teremos os resultados conclusivos e na próxima segunda-feira [dia 19 de outubro] vai ser apresentado o resultado. Até agora, todos os resultados foram positivos. Nenhuma colateralidade foi apresentada nos 13.000 médicos e enfermeiros que foram testados em sete estados brasileiros”, disse o governador no Palácio dos Bandeirantes nesta quarta-feira, 14.
Com este cronograma, o governo de São Paulo mantém a data prevista para o início da campanha de imunização, no dia 15 de dezembro. Os primeiros imunizados serão profissionais de saúde. Depois serão vacinados educadores e pessoas com doenças crônicas.
A vacinação de toda a população do estado de São Paulo deve durar até o fim de março. Serão duas doses aplicadas em um intervalo de 14 dias. Todo o processo depende ainda de autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
O pedido de registro foi facilitado por uma portaria da Anvisa, publicada no começo de outubro. Dois dias depois da publicação, o Butantan já iniciou o processo, que é feito de maneira contínua, com o objetivo de acelerar a autorização de aplicação de vacinas contra a covid-19.
No fim de setembro, o governo de São Paulo e o laboratório Sinovac assinaram um acordo para a compra de 46 milhões de doses da vacina para o estado, sendo 6 milhões já prontas e as outras 40 milhões formuladas pelo Instituto Butantan. Até fevereiro de 2021 serão mais 14 milhões de doses, totalizando 60 milhões.