Brasil

Tesouraria aponta contradição em relatos de Youssef

O tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, repudia taxativamente as acusações.


	O tesoureiro do PT, João Vaccari Neto: o PT tem reafirmado que todos recursos arrecadados têm origem lícita
 (Roosewelt Pinheiro/ABr)

O tesoureiro do PT, João Vaccari Neto: o PT tem reafirmado que todos recursos arrecadados têm origem lícita (Roosewelt Pinheiro/ABr)

DR

Da Redação

Publicado em 1 de abril de 2015 às 08h51.

Brasília - O tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, por meio de seu advogado, o criminalista Luiz Flávio Borges D’Urso, repudia taxativamente as acusações.

D’Urso tem reiterado que o tesoureiro só arrecadou quantias declaradas à Justiça eleitoral.

O criminalista rechaça o valor dos depoimentos prestados na delação premiada. Segundo D’Urso, os delatores "não dizem a verdade".

O PT tem reafirmado que todos recursos arrecadados têm origem lícita. A Toshiba nega pagamento de propinas a políticos.

Em nota, a Secretaria de Finanças do PT diz que Vaccari "nega veementemente que tenha recebido qualquer quantia em dinheiro por parte do senhor Alberto Youssef ou de seus representantes".

Segundo a secretaria, "chama a atenção o fato de que, na delação realizada em fevereiro, Youssef afirmou que uma suposta entrega do dinheiro teria sido feita em um restaurante em São Paulo.

No depoimento de hoje (31), se contradiz e afirma que foi na frente da sede do PT".

A secretaria diz que o relato do doleiro causa "estranheza", porque sua contadora, Meire Poza, declarou, em outubro, que não conhece e que nunca fez transações financeiras com Vaccari.

"Todas as doações que o PT recebe são feitas na forma da lei e declaradas à Justiça."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Acompanhe tudo sobre:IrregularidadesOperação Lava JatoPartidos políticosPolítica no BrasilPT – Partido dos Trabalhadores

Mais de Brasil

Apesar da alta, indústria vê sinal amarelo com cenário de juros elevado, diz economista do Iedi

STF rejeita recurso e mantém pena de Collor após condenação na Lava-Jato

O que abre e o que fecha em SP no feriado de 15 de novembro

Zema propõe privatizações da Cemig e Copasa e deve enfrentar resistência