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Terremoto em SP? Entenda tremor em Itajobi que acordou moradores na madrugada

Abalo de 3.4 de magnitude foi registrado pelo Centro de Sismologia da USP e sentido em pelo menos quatro cidades do interior paulista

 (Wikipédia)

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Da Redação
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Redação Exame

Publicado em 17 de abril de 2025 às 08h05.

Um tremor de terra de magnitude 3.4 foi registrado na madrugada desta terça-feira, 16, na região de Itajobi, interior de São Paulo. O evento foi confirmado pelo Centro de Sismologia da Universidade de São Paulo (USP), que captou o abalo por volta das 4h14.

Com aproximadamente 17 mil habitantes, Itajobi fica a cerca de 400 km da capital paulista. Apesar da magnitude considerada leve, moradores relataram sentir o chão tremer, e a situação causou surpresa e curiosidade na população local.

De acordo com a Rede Sismográfica Brasileira (RSBR), o fenômeno teve origem natural, resultado de tensões acumuladas na crosta terrestre — processo comum, embora pouco frequente em regiões como o interior paulista. Não há registro de danos ou feridos.

A plataforma “Sentiu aí?”, vinculada ao Centro de Sismologia da USP, recebeu relatos de tremores não só em Itajobi, mas também nas cidades vizinhas de Catanduva, Pindorama e Marapoama.

Segundo o Observatório Sismológico da Universidade de Brasília (UnB), sismos dessa magnitude são considerados de baixa intensidade, mas ainda assim podem ser percebidos, especialmente durante a noite ou madrugada, quando o ambiente está mais silencioso e há menor interferência de ruídos urbanos.

O que causa tremores como o de Itajobi

A atividade sísmica no Brasil é considerada baixa em comparação a outras regiões do mundo. Ainda assim, pequenos abalos ocorrem todos os anos, principalmente em áreas de falhas geológicas antigas, como no interior paulista.

A RSBR explica que esses tremores são provocados por movimentos e reajustes de blocos rochosos subterrâneos. Quando essas estruturas acumulam energia por longos períodos, eventualmente a pressão é liberada na forma de um sismo.

No caso de Itajobi, a energia liberada foi suficiente para ser registrada pelos instrumentos e sentida por moradores, mas não gerou consequências graves. Ainda assim, os dados contribuem para os estudos de monitoramento e prevenção de riscos geológicos no país.

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