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Termina protesto contra leilão do pré-sal na Paulista

Para a FUP, concessão de áreas de exploração de petróleo a empresas privadas representa precarização do setor, além de um atraso para o desenvolvimento do país

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 5 de setembro de 2013 às 16h13.

São Paulo - Uma manifestação contra o leilão do pré-sal bloqueou a Avenida Paulista, no centro de São Paulo, nesta quinta-feira, 05.

Segundo a Polícia Militar, cerca de 800 manifestantes da Federação Única dos Petroleiros (FUP), do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MTST), do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) e de outros movimentos sociais participaram da manifestação. As entidades falaram em cerca de 2 mil manifestantes.

O ato pediu o cancelamento do leilão do pré-sal, previsto para o dia 21 de outubro. O grupo se reuniu por volta das 10h na Praça Oswaldo Cruz, na região da Paulista.

Em seguida, os manifestantes ocuparam a avenida, que só foi liberada pouco antes das 14h, quando a passeata teve fim. Segundo a PM, a manifestação ocorreu de forma pacífica.

Reivindicações

Para a FUP, a concessão de áreas de exploração de petróleo a empresas privadas representa uma precarização do setor, além de um atraso para o desenvolvimento do país. Em nota, a Federação considerou que "a privatização do petróleo é quase um sinônimo para a terceirização do trabalho".

No ato na Paulista, os manifestantes carregaram faixas pedindo o fim das concessões no setor energético. "Leilão é privatização" e "Água e energia não são mercadorias" foram algumas das palavras de ordem do protesto.

A implementação de políticas que ampliem os direitos da população atingida pela construção de barragens também entrou na pauta do grupo.

Ainda nesta quinta-feira, os manifestantes encaminharam uma carta com as reivindicações à presidente Dilma Rousseff. Além da FUP, MTST e MAB, assinaram o documento Plataforma Operária e Camponesa para Energia, Via Campesina, Levante Popular da Juventude e Central dos Movimentos Populares (CMP).

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