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Teresópolis e Friburgo pedem que prefeituras entrem na campanha da ONU

Moradores cobram ações para prevenção de desastres naturais após tragédia que ocorreu em 2011

Desastre deixou cerca de 900 mortos por causa da chuva nos municípios no ano passado (Agência Brasil)

Desastre deixou cerca de 900 mortos por causa da chuva nos municípios no ano passado (Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 12 de janeiro de 2012 às 06h46.

Teresópolis - Os moradores das cidades de Teresópolis e Nova Friburgo, na região serrana fluminense, fazem manifestação hoje (12) - há um ano da tragédia que deixou cerca de 900 mortos por causa da chuva nos municípios - para cobrar ações das prefeituras de prevenção a desastres naturais.

Organizações não governamentais (ONGs) e movimentos sociais querem que as prefeituras participem da campanha Construindo Cidades Resilientes: Minha Cidade Está Se Preparando, da Organização das Nações Unidas (ONU), cuja meta é diminuir o impacto de catástrofes semelhantes.

Relatório da Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio de Janeiro (Crea-RJ) mostra que em 2011 tiveram início em todo o estado apenas oito obras para sanar problemas nas mais de 170 áreas identificadas como de alto risco de deslizamento de encostas.

De acordo com as ONGs Care Brasil, Diálogo, Grupo Articulação dos Movimentos (GAM) e Grupo Ecosocial, a campanha estabelece dez metas, entre elas programas educativos, normas para o planejamento e o uso do solo e implantação de infraestrutura que evite inundações.

Em Friburgo, na Praça Dermeval B. Moreira, no centro, será divulgado às 14h um mapeamento, com uma proposta de divisão de tarefas com a sociedade, em cada bairro, no caso de desastres. O trabalho foi feito por lideranças comunitárias e associações de moradores.

Em Teresópolis, às 10h, núcleos comunitários de Defesa Civil e moradores de bairros atingidos se reunirão na frente da prefeitura para ler uma carta pedindo adesão à campanha da ONU. À tarde, está previsto um encontro de vítimas da tragédia na Praça Santa Rita, no centro.

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