Brasil

Terceirização eleva emprego formal no Brasil, diz LCA

Para a LCA Consultores, a terceirização é um fator de incentivo à inovação

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 4 de agosto de 2015 às 14h58.

São Paulo - A terceirização é uma maneira de incentivar a criação de postos de trabalho de maneira mais difusa pelo território nacional, além de possibilitar que a inovação tecnológica desenvolvida se espalhe de maneira mais rápida pela economia.

A avaliação é de Cláudia Viegas, diretora da LCA Consultores. "Se o prestador de serviço inova, ele leva inovação para todos as empresas para que presta serviço", disse, durante participação no Fóruns Estadão Brasil Competitivo sobre a terceirização do mercado de trabalho.

No evento, realizado na sede do Grupo Estado, nesta terça-feira, 4, Cláudia dimensionou a importância que este tipo de vínculo já tem no País.

Ela citou o setor de call centers que gera mais emprego formal nas regiões Norte e Nordeste, que contratam, sobremaneira, jovens com o primeiro emprego e, por consequência, melhoram as condições do mercado de trabalho de maneira mais equânime pelo território nacional, equilibrando a diferença em relação ao Sul e ao Sudeste.

Alexei Macorin, diretor presidente da Associação Brasileira de Companhias de Energia Elétrica (ABCE) também defende que a terceirização é um fator de incentivo à inovação.

Ele ressalta que este tipo de vínculo já é uma realidade no País há anos e, por isso, a discussão deve ser focada na regulamentação do tema e não sobre ser favorável ou contrário.

"No Brasil, há 790 mil empresas prestadoras de serviços, 13 milhões de empregados terceirizados, faturamento de R$ 536 bilhões, além de cerca de R$ 17,4 bilhões em contribuição ao FGTS e R$ 43 bilhões de recolhimento anual ao INSS", exemplificou.

Para ele, a regulamentação trata de dar segurança jurídica e põe fim à discussão sobre as diferenças entre atividades-fim e atividades-meio, que atualmente baliza que tipo de função em determinada empresa pode ou não ser terceirizada.

"Esse debate não traz nenhum tipo de resultado e só gera dúvidas", disse. Segundo Marcorin, a regulamentação também reduziria a quantidade de discussões judiciais trabalhistas que se tem no País.

Acompanhe tudo sobre:Emprego formalEnergiaEnergia elétricagestao-de-negociosServiçosTerceirização

Mais de Brasil

Defesa de Collor reitera pedido por prisão domiciliar com atestado de Parkinson e transtorno bipolar

Gilmar Mendes retira pedido e julgamento de Collor segue no plenário virtual

Bolsonaro segue na UTI, 'sem febre ou alterações da pressão', diz boletim médico

Desaceleração no fim de 2024 faz Brasil cair seis posições em ranking global da produção industrial