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Teori nega pedido da PGR que tinha Renan como alvo

Renan Calheiros: as apurações sobre Renan estão ligadas a um esquema que teria sido desenvolvido dentro da Transpetro


	Renan Calheiros: as apurações sobre Renan estão ligadas a um esquema que teria sido desenvolvido dentro da Transpetro
 (Ueslei Marcelino/ Reuters)

Renan Calheiros: as apurações sobre Renan estão ligadas a um esquema que teria sido desenvolvido dentro da Transpetro (Ueslei Marcelino/ Reuters)

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Da Redação

Publicado em 16 de dezembro de 2015 às 07h36.

Brasília - O ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato no Supremo, não atendeu ao pedido da Procuradoria-Geral da República para o cumprimento de mandados de busca e apreensão na residência oficial do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).

As apurações sobre Renan estão ligadas a um esquema que teria sido desenvolvido dentro da Transpetro.

Teori, porém, autorizou que fossem realizadas ações na sede do PMDB em Alagoas e endereço de José Wanderley Neto, tesoureiro do partido no Estado e cotado para ser o candidato de Renan na eleição para a prefeitura de Maceió em 2016. Neto é ex-vice-governador do Estado.

Ao chegar na sede do partido os investigadores vistoriaram salas e analisaram documentos que foram recolhidos. Foi preciso quebrar uma parede a marretadas para retirada de um cofre e acionar um chaveiro que arrombou o compartimento onde estavam documentos contábeis.

O secretário-geral do PMDB em Alagoas, Carlos Ricardo Nascimento Santa Ritta, que acompanhou os investigadores na sede do diretório, disse que foram levados do local documentos públicos.

"O senador Renan Calheiros autorizou a investigação e recomendou que déssemos toda assistência a Polícia Federal, até porque aqui não temos nada a esconder." A PF não se pronunciou sobre o que foi recolhido na casa de Wanderley Neto.

A Polícia Federal também fez busca a apreensão na casa do ex-senador e ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado e no gabinete em Brasília e na casa em Fortaleza do deputado federal Aníbal Gomes (PMDB), ambos ligados a Renan. Foram apreendidos documentos, aparelhos celulares e computadores de Machado e Gomes.

Conforme a PF, os investigados são suspeitos de crimes de corrupção, lavagem de dinheiro, organização criminosa entre outros.

Os agentes tiveram que quebrar uma porta de vidro para entrar na casa de Machado. Da casa de Aníbal Gomes os agentes levaram caixas de documentos e celulares. Do gabinete do deputado em Brasília foram levados computadores. 

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