Henrique Pizzolato: ele afirmou que deixou o Brasil "para salvar sua vida" (Wikimedia Commons)
Da Redação
Publicado em 29 de outubro de 2014 às 08h56.
Bolonha - Após deixar a prisão em Bolonha nesta terça-feira, 28, o ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato disse que a cadeia em Modena foi melhor do que os oito anos passados no Brasil esperando o julgamento do mensalão "sem poder sair de casa", sendo "agredido" e "torturado nas ruas". Ele voltou a classificar o julgamento como um processo injusto.
Pizzolato afirmou que deixou o Brasil "para salvar sua vida", e que qualquer outra pessoa faria o mesmo. Afirmou, ainda, que tem a consciência "limpíssima".
"Nunca perdi uma noite de sono por causa da minha consciência", garantiu.
O ex-diretor também criticou o processo do mensalão, que determinou a sua prisão. "Foi um processo injusto, mentiroso. Esconderam as provas e é lamentável que isso aconteça em pleno século 20.
A Polícia Federal, o Instituto Nacional de Criminalística foi claríssimo e disse que eu não tinha nada a ver com aquilo."