Geraldo Alckmin: "Apoiamos o DEM no Pará, Bahia, Amapá, Pernambuco, em muitos Estados estamos juntos" (Adriano Machado/Reuters)
Estadão Conteúdo
Publicado em 20 de junho de 2018 às 17h31.
Última atualização em 20 de junho de 2018 às 17h34.
São Paulo - Criticado por aliados e correligionários pela demora em atrair outras legendas em torno de sua candidatura ao Planalto, o ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB-SP) afirmou nesta quarta-feira, 20, estar em posição melhor que os seus concorrentes no quesito. "Já tenho acertado com cinco partidos (contando com o PSDB), nenhum outro pré-candidato tem dois", frisou o tucano, acrescentando ainda que as mudanças na legislação eleitoral empurraram a definição das chapas para o final de julho, o que atrasa a composição.
"Eu não tenho divulgado para deixar que eles divulguem no momento correto, mas acho que nós já temos cinco", disse Alckmin, que tem conversas alinhavadas com PSD, PPS, PV e PTB. O presidenciável foi entrevistado no final desta manhã pelo portal Metrópoles.
Alckmin negou que seu entorno esteja se aproximando do MDB do presidente Michel Temer em busca de uma composição, argumentando que o partido tem candidatura própria, a do ex-ministro Henrique Meirelles. "Não está em discussão", resumiu.
Já o tom em relação ao DEM, que também tem nome na disputa, a do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (RJ), é outro. "Apoiamos o DEM no Pará, Bahia, Amapá, Pernambuco, em muitos Estados estamos juntos. Se (o DEM) tiver candidato respeitamos. (Mas, se) depender de nós, estaremos juntos em nível federal", disse o ex-governador de São Paulo.