O Instituto de Meteorologia Nacional (Inmet) emitiu um alerta vermelho, de grande perigo, para uma onda de calor em estados do Sudeste e do Centro-Oeste do país nesta sexta-feira. O país ainda enfrenta a onda de calor que bateu recordes de temperatura, e a previsão é de que as temperaturas permaneçam cerca de 5°C acima da média até a próxima sexta-feira.
O instituto ainda alerta para vendavais no Nordeste, tempestade e declínio de temperatura no Sul e baixa umidade na parte central do país.
Os estados de Rondônia, Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais, São Paulo e Paraná devem permanecer atentos para as altas temperaturas, que ainda devem atingir a região pelos próximos dias. Nas capitais afetadas, as temperaturas podem chegar até os 40ºC nesta sexta-feira.
No último fim de semana, o calor atingiu níveis históricos em diversas cidades. No domingo, Manaus, no Amazonas, registrou a tarde mais quente de 2024 até agora, com a temperatura máxima de 36,7°C. Rio Branco, capital do Acre, também viu a temperatura subir para 36,7°C, superando o recorde anterior de 36,2°C, que havia sido registrado apenas dois dias antes.
Um alerta laranja, de perigo potencial, também foi emitido nesta sexta-feira para Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina (máximas de 15ºC, 20ºC e 29ºC nas respectivas capitais). A previsão é de chuva entre 30 e 60 mm/h, ventos intensos e queda de granizo. Também no Sul e em Mato Grosso do Sul, o Inmet prevê para um declínio de temperatura: a expectativa é de que a temperatura caia entre 3ºC e 5ºC. O instituto alerta para "leve risco à saúde" na área afetada.
Na maior parte da região central do Brasil, o Inmet emitiu um alerta amarelo de baixa umidade. Nestes locais, a umidade relativa do ar deve variar entre 30% e 20% até a noite desta sexta-feira.
Há também risco de vendaval na região Nordeste, com ventos variando entre 40 km/h e 60 km/h no Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e Bahia.
No litoral do Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, o instituto também alertou para ventos costeiros, ou seja, intensificação dos ventos nas regiões litorâneas, "movimentando dunas de areia sobre construções na orla".
Qual a previsão para o Sudeste?
No Rio de Janeiro, a previsão é de poucas nuvens, com máxima de 35ºC e mínima de 17ºC. Belo Horizonte e Vitória também terão uma sexta-feira semelhante, com máximas de 31ºC e 30ºC, respectivamente. Na capital mineira, o frio deve ser mais intenso, com mínima de 14ºC.
Já São Paulo o dia será de muitas nuvens, com temperaturas entre 32ºC e 18ºC.
Nova frente fria
Uma frente fria continental, associada a um ciclone extratropical no mar, deve avançar sobre o país a partir desta quinta-feira. Segundo o Climatempo, essa massa de ar polar não será tão intensa quanto a do início de agosto, mas o suficiente para provocar uma queda significativa nas temperaturas, principalmente nos estados do Sul.
Entre a próxima sexta-feira e sábado, a frente fria deve avançar a partir da Argentina e do Uruguai, alcançando os três estados do Sul do Brasil. O ar frio, posteriormente, vai se mover para o Norte rumo ao Centro-Oeste e o Sudeste.
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Imagem aérea de sobrevoo do presidente Lula em Canoas (RS)
(Imagem aérea de sobrevoo do presidente Lula em Canoas (RS))
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Homens movem pacotes em um barco através de uma rua inundada no centro histórico de Porto Alegre, no estado do Rio Grande do Sul, Brasil, em 14 de maio de 2024. Crédito: Anselmo Cunha / AFP)
(Homens movem pacotes em um barco através de uma rua inundada no centro histórico de Porto Alegre)
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Vista das áreas inundadas ao redor do estádio Arena do Grêmio em Porto Alegre, no estado do Rio Grande do Sul, Brasil, tirada em 29 de maio de 2024. A água e a lama tornaram os estádios e sedes do Grêmio e Internacional inoperáveis. Sem locais para treinar ou jogar futebol, os clubes brasileiros tornaram-se equipes itinerantes para evitar as enchentes que devastaram o sul do Brasil. (Foto de SILVIO AVILA / AFP)
(Vista das áreas inundadas ao redor do estádio Arena do Grêmio em Porto Alegre)
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Vista aérea do centro de treinamento do Internacional ao lado do estádio Beira Rio em Porto Alegre, no estado do Rio Grande do Sul, Brasil, tirada em 29 de maio de 2024. Foto de SILVIO AVILA / AFP
(Vista aérea do centro de treinamento do Internacional ao lado do estádio Beira Rio em Porto Alegre)
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Pessoas atravessam uma ponte flutuante para pedestres sobre o rio Forqueta, entre os municípios de Lajeado e Arroio do Meio, no Rio Grande do Sul, Brasil, em 21 de maio de 2024. O Rio Grande do Sul experimentou um desastre climático severo, destruindo pelo menos seis pontes e causando interrupções generalizadas no transporte. O exército respondeu construindo pontes flutuantes para pedestres, uma solução temporária e precária para permitir que a infantaria atravesse rios durante conflitos. (Foto de Nelson ALMEIDA / AFP)
(Pessoas atravessam uma ponte flutuante para pedestres sobre o rio Forqueta)
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Ana Emilia Faleiro usa um barco para transportar suprimentos em uma rua inundada em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil, em 26 de maio de 2024. O estado sulista do Rio Grande do Sul está se recuperando de semanas de inundações sem precedentes que deixaram mais de 160 pessoas mortas, cerca de 100 desaparecidas e 90% de suas cidades inundadas, incluindo a capital do estado, Porto Alegre. (Foto de Anselmo Cunha / AFP)
(Ana Emilia Faleiro usa um barco para transportar suprimentos em uma rua inundada em Porto Alegre)
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Um homem limpa sua casa atingida pela enchente no bairro Sarandi, um dos mais atingidos pelas fortes chuvas em Porto Alegre, no estado do Rio Grande do Sul, Brasil, em 27 de maio de 2024. Cidades e áreas rurais no Rio Grande do Sul foram atingidas por semanas por um desastre climático sem precedentes de chuvas torrenciais e enchentes mortais. Mais de meio milhão de pessoas fugiram de suas casas, e as autoridades não conseguiram avaliar completamente a extensão dos danos. (Foto de Anselmo Cunha / AFP)
(Um homem limpa sua casa atingida pela enchente no bairro Sarandi)
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Alcino Marks limpa corrimãos sujos de lama após a enchente no bairro Sarandi, um dos mais atingidos pelas fortes chuvas em Porto Alegre, no estado do Rio Grande do Sul, Brasil, em 27 de maio de 2024. Esta é a segunda enchente histórica que Marks enfrenta aos 94 anos de idade. A primeira foi em 1941, quando ele morava no centro de Porto Alegre. Cidades e áreas rurais no Rio Grande do Sul foram atingidas por semanas por um desastre climático sem precedentes de chuvas torrenciais e enchentes mortais. Mais de meio milhão de pessoas fugiram de suas casas, e as autoridades não conseguiram avaliar completamente a extensão dos danos. (Foto de Anselmo Cunha / AFP)
(Alcino Marks limpa corrimãos sujos de lama após a enchente no bairro Sarandi)
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(Um trabalhador usa uma mangueira de alta pressão para remover a lama acumulada pela enchente)
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(Destruição no RS após chuvas e enchentes)
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Vista da estátua de José e Anita Garibaldi na inundada Praça Garibaldi, no bairro Cidade Baixa, em Porto Alegre, no estado do Rio Grande do Sul, Brasil, tirada em 14 de maio de 2024. Foto de Anselmo Cunha / AFP
(Vista da estátua de José e Anita Garibaldi na inundada Praça Garibaldi)
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Resgate de pessoas afetadas pelas chuvas no Rio Grande do Sul, na Base Aérea de Santa Maria (RS).
(Resgate de pessoas afetadas pelas chuvas no Rio Grande do Sul, na Base Aérea de Santa Maria)
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Eduardo Leite: “Faremos de tudo para garantir que a reconstrução preserve nossas vocações”
(Eduardo Leite: “Faremos de tudo para garantir que a reconstrução preserve nossas vocações”)
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Imagem aérea de sobrevoo do presidente Lula em Canoas (RS)
(Imagem aérea de sobrevoo do presidente Lula em Canoas (RS))
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(Imagem aérea da destruição no Rio Grande do Sul - Força Aérea Brasileira/Reprodução)
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Vista aérea mostrando a estrada ERS-448 inundada em Canoas, no estado do Rio Grande do Sul, Brasil, em 13 de maio de 2024. Foto de Nelson ALMEIDA / AFP
(Vista aérea mostrando a estrada ERS-448 inundada em Canoas)
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(Vista aérea mostrando a estrada ERS-448 inundada em Canoas, no estado do Rio Grande do Sul)