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Temer prevê reduzir 10 ministérios se assumir Presidência

No final de semana, o vice-presidente reuniu seus auxiliares mais próximos para refazer o organograma dos ministérios


	Michel Temer: a avaliação da equipe do presidente, segundo a fonte, é que a união das pastas diminui a estrutura do governo
 (Fotos Públicas)

Michel Temer: a avaliação da equipe do presidente, segundo a fonte, é que a união das pastas diminui a estrutura do governo (Fotos Públicas)

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Da Redação

Publicado em 9 de maio de 2016 às 20h03.

Brasília- O vice-presidente Michel Temer recuou da decisão de manter em um eventual governo os atuais 32 ministérios e voltou à sua ideia inicial de reduzir o número de pastas para apenas 22, a despeito do risco de descontentar aliados que brigavam por mais espaço na Esplanada dos Ministérios, informou uma fonte próxima ao vice.

No final de semana, o vice-presidente reuniu seus auxiliares mais próximos para refazer o organograma dos ministérios, e voltaram à pauta algumas das ideias iniciais que havia, sido descartadas, informou a fonte, que pediu anonimato.

Entre elas, a junção dos Ministérios do Desenvolvimento Agrário com o Ministério do Desenvolvimento Social e a de unir novamente Cultura com Educação.

Temer deve ocupar a Presidência, caso o Senado aceite nesta semana instalação de um processo de impeachment contra a presidente. Dilma será afastada do cargo por até 180 dias, e o vice assumirá interinamente a Presidência da República.

Outra proposta que volta para um eventual governo Temer é a criação de um superministério de infraestrutura, juntando a Secretaria Nacional dos Portos, a Secretaria Nacional de Aviação e o Ministério dos Transportes. O Ministério das Comunicações deverá ser unido ao de Ciência e Tecnologia.

A avaliação da equipe do presidente, segundo a fonte, é que a união dessas pastas diminui a estrutura do governo, mas não prejudica o funcionamento de programas.

Outras quatro pastas perderão o atual status de ministério, incluindo a Secretaria de Comunicação da Presidência, que ficará a cargo do jornalista Márcio Freitas, e Advocacia-Geral da União, o Banco Central e a chefia de Gabinete da Presidência.

A chefia de gabinete da Presidência foi elevada recentemente a status de ministro para encaixar Jaques Wagner, ex-ministro da Casa Civil, quando a presidente Dilma Rousseff decidiu nomear para seu cargo o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.  

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