Brasil

Temer pode ser transferido da PF para quartel nesta segunda-feira

Emedebista cumpre prisão preventiva no âmbito da Operação Descontaminação, braço da Lava Jato no Rio

Temer: pareceres das autoridades concordam com pedido da defesa do ex-presidente (Amanda Perobelli/Reuters)

Temer: pareceres das autoridades concordam com pedido da defesa do ex-presidente (Amanda Perobelli/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 13 de maio de 2019 às 10h18.

São Paulo — Após manifestações favoráveis do Ministério Público Federal, da Polícia Federal e da PM, a juíza substituta da 7ª Vara Federal Criminal do Rio, Caroline Figueiredo, pode autorizar nesta segunda-feira, 13, a transferência do ex-presidente Michel Temer (MDB) - atualmente preso na sede da PF em São Paulo - para unidade do Comando de Policiamento de Choque da Polícia Militar de São Paulo.

O emedebista cumpre prisão preventiva no âmbito da Operação Descontaminação, braço da Lava Jato no Rio. Os pareceres das autoridades concordam com pedido da defesa do ex-presidente, que requereu a ele uma Sala de Estado Maior.

Na sexta-feira, 10, a Polícia Federal já havia pedido à juíza federal substituta da 7ª Vara Criminal, Caroline Vieira Figueiredo, autorização para transferir Temer.

"Desta forma, solicitamos autorização de Vossa Excelência para a transferência imediata do preso para a sala de Estado Maior localizada no Comando de Policiamento de Choque, da Polícia Militar do Estado de São Paulo", afirmou o delegado da PF em São Paulo Luiz Roberto Ungaretti Godoy.

A Procuradoria da República no Rio afirmou que "a condição de ex-presidente do preso impõe que esse MM. Juízo, enquanto não formada em definitivo a sua culpa, adote medidas condizentes com sua segurança e a dignidade do cargo que ocupou até 31/12". "Na cidade de São Paulo, segundo informado pela Polícia Federal (fl. 6160) o local adequado para tal custódia é a sala de Estado Maior localizada no Batalhão Romão Gomes, da Polícia Militar do Estado de São Paulo".

Acompanhe tudo sobre:Michel TemerOperação Lava JatoPolícia FederalPrisões

Mais de Brasil

Governo Lula se preocupa com o tom usado por Trump, mas adota cautela e aguarda ações práticas

Lula mantém Nísia na Saúde, mas cobra marca própria no ministério

Justiça nega pedido da prefeitura de SP para multar 99 no caso de mototáxi

Carta aberta de servidores do IBGE acusa gestão Pochmann de viés autoritário, político e midiático