Michel Temer: presidente respondeu a questionamento gesticulando um sinal negativo (Beto Barata/PR/Divulgação)
Estadão Conteúdo
Publicado em 16 de fevereiro de 2017 às 13h37.
Última atualização em 27 de fevereiro de 2018 às 11h59.
Brasília - O presidente Michel Temer indicou nesta quinta-feira, 16, que não pretende tirar a Secretaria Nacional de Segurança Pública da estrutura do Ministério da Justiça.
Ao ser questionado por jornalistas ao final do evento de sanção da nova lei do ensino médio sobre se a secretaria sairá da pasta, Temer respondeu gesticulando um sinal negativo.
Conforme mostrou o jornal O Estado de S. Paulo na edição desta quinta, Temer consultou aliados sobre dividir as atuais funções do Ministério da Justiça e dar mais poder à secretaria que cuida da área de Segurança Pública.
Com a mudança, ele poderia abrigar no governo seu amigo de longa data Antônio Claudio Mariz de Oliveira, que já havia sido descartado como ministro por causa de posições contrárias à Operação Lava Jato.
Desde o afastamento de Alexandre de Moraes do cargo, por ter sido indicado a uma cadeira no Supremo Tribunal Federal (STF), Temer tem buscado um nome para assumir a pasta.
Na terça, 14, convidou o ex-ministro do STF Carlos Velloso. A ideia, porém, é que o jurista faça uma espécie de "dobradinha" com outro nome mais ligado à área de Segurança.
No novo arranjo analisado pelo Planalto, Mariz poderia comandar uma secretaria com status de ministério para cuidar da Segurança Pública.