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Temer minimiza exigências do PSDB e impacto de pesquisa para apoio a Tebet

Simone Tebet foi escolhida pelo MDB e pelo Cidadania na última terça-feira, 24, para representar a candidatura da terceira via

Michel temer (Amilcar Orfali / Correspondente/Getty Images)

Michel temer (Amilcar Orfali / Correspondente/Getty Images)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 27 de maio de 2022 às 16h52.

O ex-presidente Michel Temer (MDB) minimizou que as exigências do PSDB possam ser impasse para que os tucanos formalizem apoio à pré-candidata do MDB à Presidência, senadora Simone Tebet (MS). O ex-presidente se limitou a dizer que "não tem havido negativa de conversa" e que as notícias de diálogo, do qual ele participa, "são boas". "Política se faz dialogando. Eu tenho tido notícias desse diálogo. As notícias são boas", disse Temer durante evento organizado pela Fecomércio de São Paulo.

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Simone Tebet foi escolhida pelo MDB e pelo Cidadania na última terça-feira, 24, para representar a candidatura da terceira via. Como mostrou o Estadão/Broadcast, a exigência do PSDB para aprovar o nome da senadora é de contar com apoio do MDB aos tucanos em três Estados nas eleições: Pernambuco, Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul.

Mais cedo, em entrevista à Rádio Eldorado, o presidente do Cidadania, Roberto Freire, também minimizou o embate: "Essa discussão de alguns Estados eu considero que tem sentido, mas evidentemente alguns serão resolvidos e outros não, mas isso não vai impedir que tenha a unidade. Isso não foi colocado como predefinição para a nossa decisão".

No evento da organizado pela Fecomércio, Temer disse que o resultado da pesquisa Datafolha divulgado nesta quinta-feira, 26 não impacta na escolha de Simone como nome para terceira via e lembrou que a campanha oficial só começa em agosto.

"Nós temos 4 meses e meio mais ou menos para as eleições. A campanha oficial começa dia 15 de agosto. Portanto, tem muito pela frente. E mesmo no tocante às pesquisas, você sabe que nós já tivemos eleição no domingo em que a pesquisa no sábado dava um resultado e a eleição no domingo dava outro resultado. Então imagine em quatro meses e meio o que pode acontecer, né?", afirmou a jornalistas.

O levantamento confirmou o afunilamento do embate presidencial entre o Bolsonaro e o ex-presidente Lula. Se a eleição fosse hoje, de acordo com a pesquisa, Lula venceria no primeiro turno, com 54% dos votos válidos, ante 30% de Bolsonaro. Tebet apareceu com 2%. "Ter uma opção não é uma homenagem ao candidato, é homenagem ao eleitorado, o eleitorado tem o direito de ter uma terceira opção", disse Temer.

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