Donald Trump: o convite foi feito pela Casa Branca a alguns presidentes latino-americanos (Drew Angerer/Getty Images)
Reuters
Publicado em 11 de setembro de 2017 às 21h33.
Última atualização em 11 de setembro de 2017 às 21h54.
Brasília - O presidente Michel Temer irá jantar com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em seu primeiro compromisso na visita aos Estados Unidos para participar da Assembleia Geral das Nações Unidas, na próxima semana, disseram à Reuters fontes governistas nesta segunda-feira.
O convite foi feito pela Casa Branca a alguns presidentes latino-americanos. Até agora, apenas Temer e o presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, aceitaram. Também convidado, o presidente do México, Enrique Peña Nieto, declinou.
De acordo com uma fonte palaciana, o presidente chegará em Nova York no início da noite de segunda-feira e irá direto para o local do jantar com Trump, de helicóptero.
Este será o segundo encontro de Temer com o presidente norte-americano, mas o primeiro formal entre os dois presidentes. Temer e Trump conversaram brevemente durante a cúpula do G20, em Hamburgo, em julho deste ano.
Temer antecipou a posse da nova procuradora-geral da República, Raquel Dodge, para as 8h do dia 18 para poder chegar a tempo do jantar em Nova York. Inicialmente, chegaria apenas na madrugada do dia 19.
Na manhã do dia 19, o presidente abre a Assembleia Geral das Nações Unidas, como é tradição. À tarde, deverá ter reuniões bilaterais, que ainda estão sendo confirmadas. No dia seguinte, Temer tem um evento com empresários pela manhã e, à tarde, participa do encontro Reuters Newsmaker, onde será entrevistado pelo presidente e editor-chefe Stephen Adler.
O presidente ainda teria eventos no dia 21, mas, aconselhado por auxiliares, decidiu antecipar sua volta para a noite do dia 20. A avaliação no Planalto é de que não é um bom momento para Temer ficar muito tempo afastado do Brasil.
A expectativa é que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, apresente esta semana pelo menos mais uma denúncia contra Temer, antes de deixar o cargo, no dia 17.