Temer: o presidente afirmou que “não mente ao povo brasileiro” (REUTERS/Adriano Machado/Reuters)
EXAME Hoje
Publicado em 10 de agosto de 2017 às 19h46.
O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, negou a inclusão do presidente Michel Temer no inquérito do “quadrilhão do PMDB”, que investiga a participação da antiga cúpula do partido na Câmara dos Deputados no esquema de corrupção na Petrobras. O ministro afirma que fatos pelos quais o presidente é suspeito estão sendo investigados em outros inquéritos, cujos indícios poderão ser analisados em conjunto pelos investigadores da Lava-Jato. “É desnecessária a inclusão formal dos nomes como requerida pela própria autoridade policial, considerando a apuração já autorizada”, afirma na decisão. O entendimento também vale para os ministros Eliseu Padilha, da Casa Civil, e Moreira Franco, da Secretaria-Geral da Presidência. Fachin deu ainda 15 dias para que a PF conclua a investigação do “quadrilhão”.
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O ministro do Supremo Tribunal Federal Edson Fachin determinou nesta quinta-feira que a denúncia contra o ex-deputado federal Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR), acusado de corrupção passiva ao receber uma mala de 500.000 reais de executivos da J&F, vá para a primeira instância, na Justiça Federal do Distrito Federal. A parte relativa ao presidente Michel Temer fica suspensa até o fim do mandato. “Diante da negativa de autorização por parte da Câmara dos Deputados para o prosseguimento do feito em relação ao Presidente da República, o presente feito deverá permanecer suspenso enquanto durar o mandato presidencial”, diz Fachin. A Procuradoria-Geral da República acredita que o dinheiro tinha como destinatário final o presidente.
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Dois dias após o encontro entre o presidente Michel Temer e o prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), a cidade de São Paulo anunciou o recebimento de 750,5 milhões de reais em recursos federais para obras de contenção de encostas e construção de moradias populares. “Este anúncio é fruto de meses de tratativas entre a prefeitura e o ministério”, disse o ministro das Cidades, Bruno Araújo (PSDB-PE), em evento na prefeitura. Em meio ao montante, 74 milhões de reais serão usados para contenção de encostas em áreas vulneráveis a deslizamentos e controle de enchentes, 50 milhões de reais para a implementação de projeto de atendimento à população em situação de rua e foi assinada a autorização para contratação de 1.951 novas moradias pelo programa Minha Casa, Minha Vida, num investimento de 246,4 milhões de reais.
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O anúncio da revisão da meta fiscal para 2017 ficou para segunda-feira. Era esperado que a decisão oficial, que já vem sendo ventilada há dias, fosse tomada nesta quinta-feira, mas o governo adiou o anúncio de mudança na meta fiscal deste ano e do ano que vem. A decisão mostra a divisão dentro da equipe econômica sobre o “timing” da medida. A revisão das metas fiscais de 2017 e 2018 calcula um rombo de mais 20 bilhões de reais para este ano e de 30 bilhões para o ano que vem. Com isso, ambos os orçamentos passariam a prever um rombo de 159 bilhões de reais. Fontes do Planalto disseram ao Estadão que o anúncio ficará para segunda-feira porque ainda não foram fechados todos os pontos. Na reunião, Temer pediu mais detalhes sobre as medidas que serão tomadas.
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O presidente Michel Temer afirmou que “não mente ao povo brasileiro” e que “medidas rigorosas” serão tomadas para equilibrar as contas públicas, diante da previsão de aumento do déficit público. “A cada dia, nós praticamos um ato. Em responsabilidade fiscal, o governo não mente para o povo brasileiro. Muitas vezes, tomamos medidas rigorosas, mas indispensáveis para a higidez das finanças públicas do nosso país. E, quando falo na responsabilidade social, não ficamos apenas nas palavras, mas ficamos na ação”, disse o presidente
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A Petrobras divulgou seus resultados do segundo trimestre do ano e apontou um lucro de 316 milhões de reais, bem abaixo do 1,1 bilhão estimado por analistas. A receita da companhia também caiu de 72,3 bilhões de reais no segundo trimestre de 2016 para os atuais 66,9 bilhões. Segundo a Petrobras, o recuo no lucro é resultado de “menores margens de derivados, diminuição no volume vendido e redução das despesas operacionais”. As ações da Petrobras fecharam em queda de 2,51% nos papéis ordinários e de 2,44% nos preferenciais.
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Após a Coreia do Norte divulgar uma detalhado plano de lançamento de mísseis balísticos contra uma área próxima de Guam, um território americano no meio Pacífico com importantes bases da marinha e da força aérea, o presidente Donald Trump dobrou as ameaças contra o regime de Kim Jong-un. Dois dias depois de falar que a Coreia do Norte enfrentaria “fogo e fúria”, o líder americano disse nesta quinta-feira que a ameaça não foi suficiente. “Francamente, as pessoas estão questionamento o que eu disse. Foi muito duro? Talvez não tenha sido duro o suficiente. Eles estão fazendo isso ao nosso país por muito tempo, muitos anos. É hora de alguém defender as pessoas deste país e dos outros países”, disse Trump em conferência de imprensa no seu campo de golfe em Bedminster, em Nova Jérsei. “É melhor a Coreia do Norte rever seus planos ou eles estarão em uma enrascada como poucas nações já estiveram. Vamos ver o que ele [Kim] faz com Guam”, afirmou.
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Marcadas para outubro, as eleições legislativas podem redefinir o cenário político na Argentina. Em prévia partidária, que vai ocorrer neste domingo, a população poderá mostrar a vontade de ter Cristina Kirchner novamente no poder, que concorrerá desta vez a um cargo no Senado. Cristina tem um eleitorado muito forte em regiões periféricas do país, como em Villa Palito, subúrbio de Buenos Aires. Embora o atual presidente da Argentina, Mauricio Macri, se mostre confiante de que conquistará maioria no Congresso, a vitória de Cristina poderá ser considerada a volta do populismo peronista.
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Um muro subterrâneo em torno dos 65 quilômetros na fronteira entre Israel e a Faixa de Gaza está sendo construído por empresas e funcionários internacionais, segundo a imprensa israelense. A construção é feita para responder às ameaças criadas pelos túneis escavados por milicianos do Hamas, movimento palestino que está presente na Faixa de Gaza desde os anos 90. A organização é uma entidade política e social que tem como principal objetivo garantir os direitos humanos aos palestinos e controlar a expansão territorial israelense sobre o território muçulmano (por parte da ala mais radical). O projeto, que custou aproximadamente 750 milhões de euros, é financiado por grandes empresas de Israel, que contrataram maquinário europeu e funcionários espanhóis, italianos e moldavos.