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Temer fecha indicações para cinco ministérios

Caso a presidente seja afastada, o vice-presidente definiu indicações para mais 5 ministérios: Trabalho, Esporte, Turismo, Justiça e Indústria e Comércio


	O vice-presidente Michel Temer: no atual desenho, a pasta do Trabalho ficará com o PTB
 (Ueslei Marcelino/Reuters)

O vice-presidente Michel Temer: no atual desenho, a pasta do Trabalho ficará com o PTB (Ueslei Marcelino/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 11 de maio de 2016 às 22h56.

Em busca de finalizar o arco de alianças e definir o desenho de um provável governo, caso o afastamento da presidente Dilma Rousseff seja aprovado pelo Senado na sessão desta quarta-feira (11), o vice-presidente Michel Temer definiu as indicações para mais cinco ministérios: Trabalho, Esporte, Turismo, Justiça e Indústria e Comércio. Caso os nomes se confirmem, o perfil ministerial será dominado por políticos.

No atual desenho, a pasta do Trabalho ficará com o PTB. Esta será a primeira vez, desde a redemocratização do país após a ditadura militar, que o ministério será comandado por um petebista, o deputado Ronaldo Nogueira (PTB-RS), da cidade de Icarazinho-RS. A informação foi repassada pelo líder do partido na Câmara, Jovair Arantes (GO).

Segundo Arantes, o vice-presidente Michel Temer fez o convite para que o partido indicasse o titular da pasta em um eventual governo dele. O deputado reuniu a bancada que aprovou o nome de Nogueira. A indicação também teve o aval do presidente da legenda, o ex-deputado Roberto Jefferson, preso durante o processo do mensalão.

Além do petebista, outro nome cotado para integrar a provável equipe de Temer é o atual líder do PMDB na Câmara dos Deputados, Leonardo Picciani (RJ), que deverá ocupar a pasta dos Esportes. Confirmada a indicação, Picciani estará a frente da realização das Olímpiadas no Rio de Janeiro, em agosto. Nesse cenário, o mais provável é que a liderança do partido seja definida entre os deputados Leonardo Quintão (MG) e Hugo Motta (PB).

Com fortes ligações com o vice-presidente, o ex-ministro do Turismo Henrique Eduardo Alves deverá voltar a ocupar a pasta. Henrique Alves foi o primeiro peemedebista a deixar o governo de Dilma, após a decisão do partido de romper a aliança com o PT. Caso também se confirme a indicação de outro peemedebista para o Ministério de Minas e Energia, o PMDB ficará com sete ministérios.

O atual secretário de Segurança Pública de São Paulo, Alexandre de Moraes, é um forte candidato para assumir o Ministério da Justiça. Moraes desembarcou há pouco em Brasília e, segundo fontes próximas a Temer, ele está reunido neste momento com o vice-presidente no Palácio do Jaburu.

O PRB é cotado para comandar o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Neste momento, o presidente do partido, Marcos Pereira, está reunido com a bancada partidária para tratar da indicação. A expectativa é que Pereira seja confirmado como o titular da pasta.

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