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Temer fala na China que Brasil passará por amplas reformas

No discurso, o presidente brasileiro também defendeu participação dos países integrantes do Brics como forças para a estabilidade econômica global

Temer: “Juntamente com o Congresso Nacional, instituiremos um teto constitucional para o crescimento das despesas governamentais" (Getty Images/Pool)

Temer: “Juntamente com o Congresso Nacional, instituiremos um teto constitucional para o crescimento das despesas governamentais" (Getty Images/Pool)

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Da Redação

Publicado em 4 de setembro de 2016 às 10h43.

São Paulo -- O presidente Michel Temer afirmou em discurso na China neste domingo que uma ampla agenda de reformas está sendo promovida no Brasil com foco em elevar a produtividade da economia e gerar ambiente de negócios mais favorável.

Temer, que viajou à China para participar da reunião de líderes do G20 logo após o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff na semana passada, reafirmou que seu governo está buscando "um ajuste fiscal amplo e sustentável”.

“Juntamente com o Congresso Nacional, instituiremos um teto constitucional para o crescimento das despesas governamentais", disse o presidente em discurso  durante reunião de líderes do Brics, em Hangzhou. "O crescimento real zero do gasto público levará à redução da dívida do Estado", acrescentou Temer.

No discurso, o presidente brasileiro defendeu participação dos países integrantes do Brics – bloco que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul - como forças para a estabilidade econômica global e cobrou mecanismos mais representativos nas reformas no Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial.

"Precisamos de instâncias decisórias internacionais mais representativas e, portanto, mais legítimas e eficazes", disse Temer no discurso.

Temer também afirmou que nenhum país está livre do terrorismo e que a Organização das Nações Unidas (ONU) é a instância mais adequada para se discutir estratégias globais contra riscos de segurança.

Ele disse ainda que cooperação internacional "é vital para prevenir e punir atos de terrorismo".

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