Brasil

Temer exonera ministros para votação da reforma trabalhista

Exoneração de Bruno Araújo (Cidades), Mendonça Filho (Educação) e Fernando Bezerra Coelho Filho (Minas e Energia) foi publicada no Diário Oficial da União

Michel Temer: estratégia de exoneração que será usada para a reforma da Previdência também acabou sendo adotada para a reforma trabalhista (Ueslei Marcelino/Reuters)

Michel Temer: estratégia de exoneração que será usada para a reforma da Previdência também acabou sendo adotada para a reforma trabalhista (Ueslei Marcelino/Reuters)

R

Reuters

Publicado em 26 de abril de 2017 às 08h58.

Última atualização em 26 de abril de 2017 às 10h11.

O presidente Michel Temer exonerou nesta quarta-feira três ministros com mandatos de deputado federal para que retornem à Câmara e votem no projeto da reforma trabalhista, considerado crucial pelo governo para a retomada econômica e que irá testar a base aliada antes da votação da reforma da Previdência.

A exoneração dos ministros Bruno Araújo (Cidades), Mendonça Filho (Educação) e Fernando Bezerra Coelho Filho (Minas e Energia) foi publicada no Diário Oficial da União desta quarta.

Inicialmente o governo previa exonerar ministros com mandado de deputado federal apenas para a votação da reforma da Previdência para reforçar o empenho na aprovação da matéria, mas a estratégia também acabou sendo adotada para a reforma trabalhista.

Coelho Filho é do PSB, partido da base do governo que encontra-se rachado depois que sua Executiva fechou questão contra as reformas trabalhista e da Previdência.

O governo enxerga a proposta da reforma trabalhista como um teste para a análise da reforma da Previdência mais à frente, e trabalha para que sua votação seja concluída até a quinta-feira, um dia antes da greve geral e manifestações previstas contra as duas reformas.

O projeto, que tem como um dos principais pontos a prevalência de negociações sobre a legislação vigente, foi aprovado na terça-feira em comissão especial da Câmara e seguirá direto para o plenário, apesar de emendas ao projeto não terem sido analisadas.

Acompanhe tudo sobre:Câmara dos DeputadosGoverno TemerMichel TemerReforma trabalhista

Mais de Brasil

STF pode rediscutir compensação da desoneração da folha, diz Haddad

Lula confirma Pedro Lucas como novo ministro das Comunicações após indicação do União Brasil

Revisão da vida toda do INSS: aposentados que receberam a mais não precisarão devolver valores

Haddad: Fazenda ainda não estuda ampliação de isenção de conta de luz