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É possível diferença entre Dilma e Aécio aumentar, diz Temer

Pesquisa Ibope apontou a presidente Dilma com 54% dos votos válidos contra 46% de Aécio Neves (PSDB)


	Vice-presidente Michel Temer: "evidentemente começou uma virada muito grande desde segunda-feira", disse
 (Ueslei Marcelino/Reuters)

Vice-presidente Michel Temer: "evidentemente começou uma virada muito grande desde segunda-feira", disse (Ueslei Marcelino/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 23 de outubro de 2014 às 19h47.

Ribeirão Preto - O vice-presidente da República e candidato à reeleição, Michel Temer (PMDB), disse nesta quinta-feira que é "muito possível" a diferença entre Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB) aumentar até o domingo, dia da votação no segundo turno, em referência ao resultados das pesquisas Ibope/Estadão/TV Globo divulgada hoje.

"Evidentemente começou uma virada muito grande desde segunda-feira e é muito possível essa diferença abrir e acho que vai dar certo", disse ele.

"Mas quero esperar o domingo que é mais prudente; a cautela recomenda que se espere o momento da apuração", completou Temer, que participa de ato político em Ribeirão Preto (SP).

A pesquisa apontou a presidente Dilma com 54% dos votos válidos contra 46% de Aécio Neves (PSDB).

O vice-presidente da República afirmou que tinha "absoluta certeza" da melhora de Dilma nas pesquisas e classificou o crescimento dela ao reconhecimento do eleitorado brasileiro das propostas da candidata.

Temer afirmou que Dilma fará um "debate propositivo" amanhã, na TV Globo, o último antes da votação. "Ela vai mostrar o que foi feito e o que fará no próximo mandato", afirmou.

O peemedebista lamentou o acirramento do ânimo entre os dois lados e ainda o conflito entre militantes do PT e do PSDB, no centro da capital paulista, mas considerou o incidente um ato isolado.

"É uma pena, porque estamos vivendo uma democracia vibrante. É pena que haja emoção de parte a parte, mas é coisa isolada; penso que a 'raivosidade' será contida após as eleições", completou.

Temer repetiu ainda que em 2018 o PMDB terá candidato próprio a presidente da República e brincou ao ser indagado se o nome do partido para a disputa daqui a quatro anos seria ele. "Veremos quem se habilita", concluiu.

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