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Temer diz que vai a vários países depois de agosto

O julgamento final do processo de impeachment contra a presidente afastada Dilma Rousseff está previsto para o final de agosto


	Temer: ao participar da abertura do Global Agribusiness Forum 2016, Temer agradeceu o apoio que seu governo tem recebido do setor produtivo
 (Reuters/Adriano Machado)

Temer: ao participar da abertura do Global Agribusiness Forum 2016, Temer agradeceu o apoio que seu governo tem recebido do setor produtivo (Reuters/Adriano Machado)

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Da Redação

Publicado em 4 de julho de 2016 às 11h16.

São Paulo - O presidente interino Michel Temer disse nesta segunda-feira que viajará ao exterior, depois de agosto, para ajudar a atrair investimentos para o país.

"Logo depois de agosto, eu pretendo viajar por vários países para incentivar investimento estrangeiro no Brasil", disse Temer na abertura do Global Agribusiness Forum 2016, em São Paulo.

O julgamento final do processo de impeachment contra a presidente afastada Dilma Rousseff está previsto para o fim de agosto.

Tradicionalmente, a primeira viagem de um presidente brasileiro ao exterior é para a vizinha Argentina, uma das principais parceiras comerciais do país.

Mas, segundo uma fonte do Palácio do Planalto, o chanceler José Serra está pressionando Temer para que sua primeira viagem seja para a China, ou pelo menos que o país asiático seja o segundo a ser visitado.

Em seu discurso na manhã desta segunda-feira, o presidente interino agradeceu o apoio do setor produtivo ao governo, e listou o que já conseguiu fazer desde que Dilma foi afastada, repetindo, entre outros pontos, a melhora na relação do Executivo com o Legislativo.

Temer aproveitou para justificar o reajuste dos salários do funcionalismo, que terá um impacto ao redor de 60 bilhões de reais até 2019, para impedir greves que seriam muito ruins ao governo e ao país.

"Digo com muita franqueza: se nós não fizéssemos aquele acordo que fora estabelecido lá atrás, em níveis abaixo da inflação... poderíamos ter greve no funcionalismo Judiciário, no Ministério Público, nos vários setores essenciais, seria uma coisa extremamente e politicamente muito desastrosa para o governo e para o país."

Texto atualizado às 11h16

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