Brasil

Temer diz que reajuste do STF só será decidido no fim do mês

Congresso aprovou na semana passada uma proposta enviada pelo Supremo de reajuste de 16,38 por cento dos salários dos ministros da corte

Michel Temer: presidente afirmou que está analisando "com muito cuidado" o reajuste de mais de 16% nos salários dos ministros do STF (José Cruz/Agência Brasil)

Michel Temer: presidente afirmou que está analisando "com muito cuidado" o reajuste de mais de 16% nos salários dos ministros do STF (José Cruz/Agência Brasil)

R

Reuters

Publicado em 14 de novembro de 2018 às 12h50.

O presidente Michel Temer afirmou nesta quarta-feira que está analisando "com muito cuidado" o reajuste de mais de 16 por cento nos salários dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) aprovado pelo Congresso, e que só vai decidir sobre um possível veto à medida no final do mês.

"Estou examinando, vocês sabem que eu tenho 15 dias e estou examinando esse assunto com muito cuidado, e só decidirei lá à frente, vamos ver como fazemos. Temos até o dia 28 de novembro para sanção", disse Temer a repórteres ao ser questionado sobre o tema após participar da inauguração de uma unidade de infraestrutura científica em Campinas (SP).

O Congresso aprovou na semana passada uma proposta enviada pelo Supremo de reajuste de 16,38 por cento dos salários dos ministros da corte, o que implicará em um gasto adicional total superior a 4 bilhões de reais em 2019 devido ao reajuste em cascata de salários do Judiciário e do serviço público, conforme cálculos das consultorias de Orçamento da Câmara dos Deputados e do Senado.

No fim de semana, o presidente eleito Jair Bolsonaro disse que vetaria a proposta se já estivesse no cargo, afirmando que o gasto adicional complicará os esforços do novo governo para resolver a questão do déficit fiscal.

Acompanhe tudo sobre:Michel TemerReajustes salariaisSupremo Tribunal Federal (STF)

Mais de Brasil

STF rejeita recurso e mantém pena de Collor após condenação na Lava-Jato

O que abre e o que fecha em SP no feriado de 15 de novembro

Zema propõe privatizações da Cemig e Copasa e deve enfrentar resistência

Lula discute atentado com ministros; governo vê conexão com episódios iniciados na campanha de 2022