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Temer destaca importância da Cúpula de Segurança Nuclear

Vice-presidente Michel Temer destacou importância da cúpula para conscientizar população sobre necessidades de aumentar segurança sobre materiais nucleares


	O vice-presidente brasileiro, Michel Temer: cúpula foi "importante para a conscientização dos líderes sobre a importância da segurança nuclear"
 (Ueslei Marcelino/Reuters)

O vice-presidente brasileiro, Michel Temer: cúpula foi "importante para a conscientização dos líderes sobre a importância da segurança nuclear" (Ueslei Marcelino/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 25 de março de 2014 às 10h25.

Haia - O vice-presidente Michel Temer destacou nesta terça-feira a importância da Cúpula de Segurança Nuclear para "conscientizar" a população sobre as necessidades de aumentar a segurança sobre os materiais nucleares, e reconheceu que o Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) continuará sendo fundamental neste aspecto.

A cúpula, que ocorre em Haia e conta com a participação de 52 chefes de Estado e de governo de todo mundo, foi "importante para a conscientização dos líderes sobre a importância da segurança nuclear" e para o estabelecimento de políticas nesse âmbito, disse Temer em declarações à Agência Efe.

Para o vice-presidente, "seria importante a execução tais políticas não só nos países participantes da Cúpula, mas, principalmente, nos países não participantes".

Segundo Temer, o órgão "mais adequado" para transformar as recomendações e guias em políticas é a AIEA, que "tem capacidade e competência para fazer isso".

Além disso, o político indicou que o organismo dispõe de mecanismos de cooperação com os países menos desenvolvidos, a fim de ajudar a implementação de sistemas de segurança nuclear nacionais baseados em suas diretrizes.


Temer destacou o "reconhecimento" do papel da AIEA no fortalecimento da segurança nuclear em nível mundial como uma das principais conquistas desta cúpula, assim como a conscientização da importância de reduzir o estoque de materiais que são utilizados na fabricação de armas nucleares, como o urânio altamente enriquecido.

Questionado sobre a possibilidade de "institucionalizar" a Cúpula de Segurança Nuclear, Temer não se mostrou confiante e afirmou que "esse não é um fórum verdadeiramente multilateral", já que envolve unicamente 53 países, sendo que a AIEA conta com 162 membros.

No que diz respeito aos avanços do país no âmbito da segurança nuclear, Temer destacou que o Brasil trabalha em "estreita colaboração" com a AIEA.

Neste aspecto, Temer lembrou que o governo estabeleceu uma cooperação com esse organismo no final de 2012, quando criaram um Centro de Apoio de Segurança Nuclear a fim de formar e capacitar profissionais nessa área.

Esse centro, desde sua criação, já ofereceu cinco cursos nacionais e regionais, indicou Temer, que também destacou que o país assinou acordos de cooperação no âmbito da proteção física desses materiais com vários países.

O maior deles foi assinado entre a Comissão Nacional de Energia Nuclear e o Departamento de Energia dos Estados Unidos no início da década de 90, apontou.

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