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Tebet reafirma necessidade de flexibilizar teto de gastos em 2023

"Se a gente pegar o Ministério da Tecnologia, Ciência e Inovação e tirar do teto, ao lado da educação, em 10 anos temos um outro Brasil", disse a candidata

A emedebista destacou ainda alguns cortes de gastos que pretende fazer (Jefferson Rudy/Agência Senado/Flickr)

A emedebista destacou ainda alguns cortes de gastos que pretende fazer (Jefferson Rudy/Agência Senado/Flickr)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 6 de setembro de 2022 às 15h54.

A presidenciável do MDB, Simone Tebet, voltou a falar na tarde desta terça, 6, na necessidade de flexibilizar o teto de gastos para manter o pagamento de R$ 600 a famílias de baixa renda. A candidata defendeu ainda tirar das rubricas incluídas nas limitações orçamentárias ciência, tecnologia e inovação, além da educação.

"Se a gente pegar o Ministério da Tecnologia, Ciência e Inovação e tirar do teto, ao lado da educação, em 10 anos temos um outro Brasil", disse a senadora em sabatina ao jornal Correio Braziliense.

Questionada sobre como pretende gerar receitas para manter os atuais pagamentos de R$ 600 às famílias de baixa renda, Tebet destacou que, ainda como senadora, se eleita, vai trabalhar para a aprovação de um crédito extraordinário para 2023.

"Diante do estado de calamidade em que o País se encontra, cria-se um crédito extraordinário para garantir que o Auxílio de R$ 600 esteja coberto fora do teto", disse, sempre ressaltando ser favorável à medida fiscal, mas afirmando que "o ano que vem é excepcional".

A emedebista destacou ainda alguns cortes de gastos que pretende fazer, como reduzir os aluguéis de prédios públicos e dar transparência ao orçamento secreto.

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