Previ alegou que os planos de previdência continuam equilibrados (Divulgação/Agência Senado)
Agência de notícias
Publicado em 9 de abril de 2025 às 08h46.
O Tribunal de Contas da União (TCU) pautou para esta quarta-feira, 9, resultados preliminares de uma auditoria na Previ, fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil (BB), para apurar a gestão da entidade.
A auditoria ganhou tração após o resultado negativo de R$ 14 bilhões registrado por um dos fundos de previdência complementar entre janeiro e novembro de 2024. No ano passado, entre janeiro e dezembro, o déficit do plano foi de R$ 17 bilhões.
A auditoria na Previ atende um pedido do ministro do TCU, Walton Alencar, aprovado pelo Tribunal em agosto do ano passado. O ministro pediu urgência para essa análise neste ano.
O levantamento analisou a governança corporativa da Previ e os processos que envolvem as tomadas de decisões relativas ao investimento, identificando potenciais riscos.
Em nota divulgada quando o TCU avançou com o processo, a Previ alegou que os planos de previdência continuam equilibrados, apesar dos resultado negativo de 2024:
"Em respeito aos associados, a Previ esclarece que embora o ano de 2024 tenha apresentado grande volatilidade, os planos continuam em equilíbrio — muito por conta do bom resultado de 2023, também construído pela atual gestão. Não há, portanto, nenhum risco de equacionamento, nem de pagamento de contribuições extraordinárias pelos associados ou pelo Banco do Brasil (BB)."