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TCE-SP suspende licitação de obras do monotrilho da Linha 15

"O relator, ao analisar o caso, entendeu que as possíveis falhas poderiam afetar a isonomia, competitividade e a escolha da proposta", diz tribunal

Monotrilho: segundo o Tribunal de Contas, há possíveis impropriedades no edital de licitação (Guilherme Lara Campos/ GESP)

Monotrilho: segundo o Tribunal de Contas, há possíveis impropriedades no edital de licitação (Guilherme Lara Campos/ GESP)

AB

Agência Brasil

Publicado em 1 de novembro de 2016 às 17h27.

O Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE) suspendeu, por meio de liminar, a licitação lançada pela Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) para contratação de serviços de obras complementares para a construção de quatro estações da Linha 15-Prata.

A obra, conhecida como monotrilho, interliga os bairros da Vila Prudente e São Mateus à zona leste da capital.

Segundo o Tribunal de Contas, há possíveis impropriedades no edital de licitação, principalmente com relação à apresentação de atestados de qualificação técnica das empresas e profissionais envolvidos na contratação.

"O relator, ao analisar o caso, entendeu que as possíveis falhas poderiam afetar a isonomia, competitividade e a escolha da proposta mais vantajosa à administração", diz o tribunal por meio de nota.

De acordo com a instituição, a empresa foi contratada para fazer as obras de acabamento, que incluem instalações hidráulicas, comunicação visual, paisagismo e reurbanização no trecho. O documento será analisado pelos técnicos do TCE.

A construção da Linha 15-Prata foi anunciada em novembro de 2009 pelo governo do estado, com previsão de entrega dos serviços e obras para 2012. O trecho é composto por 18 (dezoito) estações e 26,6 km de extensão. O custo estimado de toda a obra é de R$ 7,2 bilhões e a previsão, segundo o Metrô, é de que as obras sejam concluídas em 2018.

Por meio de nota, o Metrô informou que já prestou todos os esclarecimentos ao TCE dentro do prazo estipulado.

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