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Tarifas de integração em SP aumentam apesar de decisão judicial

Segundo o governo de Geraldo Alckmin, os aumentos foram aplicados porque o Estado não foi notificado da decisão judicial

Metrô: governo pretende recorrer da decisão da Justiça quando for notificado (ALEXANDRE BATTIBUGLI/EXAME)

Metrô: governo pretende recorrer da decisão da Justiça quando for notificado (ALEXANDRE BATTIBUGLI/EXAME)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 9 de janeiro de 2017 às 09h18.

São Paulo - Mesmo com a decisão judicial de suspender os reajustes nas tarifas de trem e metrô anunciados pelo governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), os aumentos entraram em vigor neste domingo (8) e continuando sendo aplicados nesta segunda-feira, 9.

De acordo com a administração estadual, as revisões foram aplicadas porque o Estado não foi notificado sobre a decisão judicial.

Na sexta-feira (6), o juiz Paulo Furtado de Oliveira Filho, do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), suspendeu os aumentos de 14,8% nos bilhetes integrados com o ônibus da capital paulista e de até 35,7% nos bilhetes temporais.

Os reajustes foram aplicados para garantir o congelamento da tarifa básica em R$ 3,80, acompanhando a decisão do prefeito João Doria (PSDB) em não dar aumento no preço da passagem na capital.

"A redução dos descontos está valendo desde ontem, nós estamos aguardando notificação. Até que não sejamos notificados, conforme orientação da Procuradoria-Geral do Estado, a redução de descontos que nós pactuamos com Prefeitura está valendo", disse na manhã desta segunda-feira o secretário estadual dos Transportes Metropolitanos, Clodoaldo Pelissioni, à TV Globo.

Pelissioni afirmou ainda que a intenção é recorrer da decisão da Justiça quando o governo for notificado. Ele garantiu que os usuários que carregaram o Bilhete Único antes de domingo podem usar os créditos com a tabela de preços anterior.

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