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Tarifa não poderia ficar sem reajuste para sempre, diz Tarcísio sobre aumento do Metrô e CPTM

Na última semana, governo anunciou que os preços das passagens dos transportes sobre trilhos vai passar de R$ 4,40 para R$ 5,00

Tarcísio de Freitas (Celio Messias / Governo do Estado de SP/Flickr)

Tarcísio de Freitas (Celio Messias / Governo do Estado de SP/Flickr)

André Martins
André Martins

Repórter de Brasil e Economia

Publicado em 19 de dezembro de 2023 às 13h45.

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), disse nesta terça-feira, 19, que era inevitável realizar o reajuste nas tarifas do Metrô e da CPTM. Na última semana, a administração estadual anunciou que os preços das passagens dos transportes sobre trilhos vai passar de R$ 4,40 para R$ 5.

“Era necessário para manter o serviço funcionando. São três anos sem reajuste com uma inflação no período de 28% e estamos repassando menos da metade com esse reajuste”, disse em coletiva no Palácio dos Bandeirantes.

O chefe do Executivo paulista disse que outras medidas, como plano de demissão voluntária e exploração de recursos não tarifários, também são exploradas para manter a saúde financeira das companhias, mas que a tarifa ainda é um recurso importante.

“Percebemos que já iríamos colocar mais de R$ 4 bilhões em subsídios e esse dinheiro precisaria sair de algum lugar”, afirmou.

Transporte público ou saúde?

Tarcísio argumentou ainda que a medida foi necessária para outros projetos em benefício da população, como a tabela SUS paulista, que visa reduzir filas em hospitais.

"Ou vamos bancar a tabela SUS paulista ou vou subsidiar o transporte público. Escolhemos a saúde", acrescentou.

O último aumento das passagens de trem e metrô no estado ocorreu em 2020, em conjunto com o reajuste da tarifa dos ônibus.

A prefeitura da capital já anunciou que não vai aumentar a passagem dos ônibus da cidade. Na última semana, inclusive, a gestão de Ricardo Nunes passou a adotar a tarifa zero nos ônibus aos domingos.

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