Linha 4-Amarela: Ramal terá duas novas linhas (ViaQuatro/Divulgação)
Repórter de Brasil e Economia
Publicado em 10 de junho de 2024 às 12h13.
Última atualização em 21 de junho de 2024 às 12h46.
O governador Tarcísio de Freitas e a ViaQuatro, concessionária responsável pela Linha 4-Amarela, assinaram nesta segunda-feira, 10, o aditivo contratual que permitirá a extensão do ramal até Taboão da Serra.
A previsão é de que as obras comecem em dezembro deste ano e as operações iniciem em 2029. Caso o cronograma seja cumprido, a estação será a primeira metroviária a sair dos limites da cidade de São Paulo.
O ramal será ampliado em 3,3km e com duas novas estações, Chácara do Jockey e Taboão da Serra. Os investimentos são de aproximadamente R$ 3,4 bilhões, e serão bancados pela ViaQuatro. Normalmente, a construção e implantação de novas estações é realizada pelo poder público, mas uma lei aprovada pela gestão João Doria permitiu que concessionárias possam executar expansão da área de concessão. O governo do estado estima que 3 mil empregos, diretos e indiretos, serão gerados com a reforma.
O tempo previsto de viagem é de 55 minutos e haverá integração com os terminais de ônibus nas estações Vila Sônia, São Paulo-Morumbi, Butantã e outros da região. A implementação das duas novas estações vai atender mais de 80 mil novos usuários por dia, além de aliviar o trânsito nas rodovias Raposo Tavares e Régis Bittencourt.
Atualmente, a Linha 4-Amarela opera em 12,8 km de extensão com 11 estações: Luz, República, Higienópolis-Mackenzie, Paulista, Oscar Freire, Fradique Coutinho, Faria Lima, Pinheiros, Butantã, São Paulo-Morumbi e Vila Sônia.
A reivindicação de uma estação de metrô em Taboão da Serra é antiga. Em 2011, o então governador Geraldo Alckmin anunciou estudos para viabilizar a estação. Em 2022, o então governador Rodrigo Garcia (PSDB) anunciou que as obras seriam iniciadas em 2024. Nas eleições, Tarcísio prometeu estender a rede metroviária para a região sudoeste da capital para aliviar o trânsito nas rodovias Raposo Tavares e Régis Bittencourt, reduzindo o fluxo de veículos na capital e atender a população da região metropolitana.