(Marcello Casal Jr/Agência Brasil)
Da Redação
Publicado em 28 de novembro de 2020 às 12h13.
Última atualização em 28 de novembro de 2020 às 12h45.
A Polícia Federal prendeu neste sábado (28) o suspeito pelo ataque cibernético sofrido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no primeiro turno das eleições municipais. A prisão ocorre na véspera do segundo turno das eleições municipais, que vão acontecer neste domingo (29).
Estão sendo cumpridos, no Brasil, três mandados de busca e apreensão e três medidas cautelares de proibição de contato entre investigados em São Paulo e Minas Gerais. As ordens foram expedidas pela 1ª Zona Eleitoral do Distrito Federal, após representação efetuada pela Polícia Federal e manifestação favorável da 1ª Promotoria de Justiça Eleitoral.
Agentes cumprem no Brasil três mandados de busca e apreensão e três medidas cautelares de proibição de contato entre investigados em São Paulo e Minas Gerais; em Portugal, são cumpridos um mandado de prisão e um mandado de busca e apreensão.
O inquérito policial aponta que um grupo de hackers brasileiros e portugueses, liderados por um cidadão português, foi responsável pelos ataques criminosos aos sistemas do Tribunal Superior Eleitoral - TSE quando do primeiro turno das Eleições de 2020.
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso, afirmou que, no dia do primeiro turno, foram vazados dados de funcionários do TSE e de ministros aposentados, "como se tivessem conseguido acesso ao sistema, o que absolutamente não aconteceu".
"O acesso se deu em data pretérita que não sabemos precisar mas os dados revelados se referiam a funcionários e ex-ministros do período de 2001 a 2010. Portanto os dados vazados tinham mais de 10 anos de antiguidade", afirmou Barroso.
*Essa matéria está sendo atualizada.