Desastre em Mariana: começam a surgir os primeiros indícios do retorno de animais silvestres às margens do Rio Doce e de seus afluentes (Ricardo Moraes/Reuters)
Estadão Conteúdo
Publicado em 5 de novembro de 2017 às 10h06.
Última atualização em 5 de novembro de 2017 às 10h07.
Mariana (MG) - Dois anos depois da tragédia de Mariana, começam a surgir os primeiros indícios do retorno de animais silvestres às margens do Rio Doce e de seus afluentes. Segundo a presidente do Ibama, Suely Mara Vaz de Araújo, de 55 anos, dada a extensão e a gravidade da tragédia, esta é uma boa notícia. Também é comemorado o fato de que a água destinada ao abastecimento voltou a ser potável.
"Os efeitos ambientais de um desastre desse porte são complexos e de grande magnitude. No que diz respeito ao meio ambiente, passamos de uma fase de emergência para a de recuperação ambiental."
Construções em Bento Rodrigues garantiram a contenção da lama e impediram que uma nova tragédia acontecesse. Começa a ser aplicado agora um plano de manejo dos rejeitos, com soluções para cada trecho afetado.
Ao longo do Rio Doce foram instalados mais de 50 estações de controle, o que faz dele o rio mais bem monitorado do país. "Já no que diz respeito à recuperação florestal, temos décadas de trabalho pela frente. É uma tragédia muito grande e seus efeitos são dramáticos." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.