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Supremo põe na pauta denúncia contra Gleisi Hoffmann

Também são acusados de corrupção e lavagem de dinheiro o ex-ministro Paulo Bernardo - marido de Gleisi - e o empresário Ernesto Kugler Rodrigues


	Gleisi Hoffmann: o julgamento foi marcado para a próxima terça-feira, dia 20 de setembro
 (Pedro França/Agência Senado)

Gleisi Hoffmann: o julgamento foi marcado para a próxima terça-feira, dia 20 de setembro (Pedro França/Agência Senado)

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Da Redação

Publicado em 13 de setembro de 2016 às 13h01.

São Paulo - A 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) colocou em pauta o julgamento da denúncia contra a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), acusada de receber R$ 1 milhão do esquema de propinas instalado na Petrobras para sua campanha em 2010.

Também são acusados de corrupção e lavagem de dinheiro o ex-ministro Paulo Bernardo (Governos Lula e Dilma) - marido de Gleisi - e o empresário Ernesto Kugler Rodrigues.

O julgamento foi marcado para a próxima terça-feira, dia 20 de setembro. A Corte já havia marcado o julgamento, mas adiou a sessão por causa do processo de impeachment de Dilma Rousseff (PT), no Senado.

Os ministro vão analisar a denúncia da Procuradoria-Geral da República. Se aceitarem a acusação, Gleisi, Paulo Bernardo e o empresário viram réus.

Paulo Bernardo já é réu em uma ação penal em curso na 6ª Vara Criminal Federal de São Paulo, por envolvimento no suposto esquema Consist - desvios de R$ 102 milhões em contratos de empréstimos consignados no âmbito do Ministério do Planejamento em sua gestão.

O ex-ministro chegou a ser preso pela Polícia Federal, mas o ministro Dias Toffoli, do Supremo, mandou soltá-lo.

A acusação contra Gleisi, no STF, tem base nas delações premiadas do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa e do doleiro Alberto Yousseff.

Eles revelaram que, em 2010, R$ 1 milhão do esquema de propinas da Petrobras foi destinado à campanha eleitoral da petista ao Senado.

A criminalista Verônica Sterman tem reiterado que a senadora Gleisi e Paulo Bernardo não receberam valores ilícitos nem na campanha de 2010 e nem no Esquema Consist.

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