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Supremo começa a julgar denúncia da PGR contra Collor

O senador e ex-presidente é acusado de receber R$ 29 milhões em propina pela suposta influência na BR Distribuidora, empresa da Petrobras

Fernando Collor: o senador pode virar réu pelos crimes de peculato, corrupção e lavagem de dinheiro (Ueslei Marcelino/Reuters)

Fernando Collor: o senador pode virar réu pelos crimes de peculato, corrupção e lavagem de dinheiro (Ueslei Marcelino/Reuters)

AB

Agência Brasil

Publicado em 15 de agosto de 2017 às 16h46.

A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) começou a julgar há pouco a denúncia apresentada no ano passado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o senador Fernando Collor (PTC-AL).

O parlamentar pode virar réu nas investigações da Operação Lava Jato pelos crimes de peculato, corrupção e lavagem de dinheiro.

A PGR acusa o parlamentar de receber R$ 29 milhões em propina pela suposta influência na BR Distribuidora, empresa da Petrobras.

Segundo o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, além de Collor, estão envolvidos no suposto esquema a mulher do senador, Caroline Collor, e mais oito acusados que atuavam como "operadores particulares" e "testas de ferro" no recebimento dos valores.

A denúncia afirma que o senador comprou carros de luxo com o dinheiro da suposta propina. Entre os veículos estão um Lamborghini, avaliado em R$ 3,2 milhões, uma Ferrari (R$ 1,4 milhão), um Bentley e duas Land Rover.

Em julho de 2015, os carros de luxo foram apreendidos na residência particular do senador em Brasília, conhecida como Casa da Dinda.

Desde o surgimento das denúncias de corrupção, Collor nega recebimento de propina. Segundo o senador, as acusações são ilações e generalidades de delatores.

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