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Suplicy pede fim do discurso do medo contra Marina

Candidato à reeleição, senador disse que tem como norma em suas campanhas sempre apresentar os "aspectos positivos" do trabalho


	Senador Eduardo Suplicy (PT-SP), candito a reeleição em São Paulo
 (Geraldo Magela/Agência Senado)

Senador Eduardo Suplicy (PT-SP), candito a reeleição em São Paulo (Geraldo Magela/Agência Senado)

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Da Redação

Publicado em 3 de setembro de 2014 às 19h50.

Brasília - O senador Eduardo Suplicy (PT-SP) recomendou nesta quarta-feira, 03, o fim do "discurso do medo" contra a candidata do PSB à Presidência, Marina Silva.

"Eu quero dizer ao meu partido, à presidenta Dilma, ao meu presidente Rui Falcão - e eu quero a reeleição da presidenta Dilma, no que temos divergência - que o melhor não é apresentar críticas aos nossos adversários. O melhor será mostrar aquilo que temos feito de melhor e aquilo que vamos fazer ainda melhor", afirmou.

Candidato à reeleição, Suplicy disse que tem como norma em suas campanhas sempre apresentar os "aspectos positivos" do trabalho.

"Vamos sempre apresentar os aspectos positivos de meu trabalho, de minhas proposições, de minhas ideias, e não vamos gastar o nosso tempo com críticas aos adversários", disse.

A intervenção ocorreu durante o pronunciamento do senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE). Apoiador de Marina, o peemedebista afirmou que o PT, desesperado com avanço da candidata do PSB, não poupa nem os aliados.

Os comentários referem-se ao último programa da TV da campanha de Dilma Rousseff. Nele, houve uma comparação de Marina a Collor e Jânio Quadros, presidentes que tiveram problemas políticos para governar e não encerraram os mandatos.

Usando imagens de Jânio - a referência ao afastamento de Collor aparece num jornal da época -, a peça petista questionou a capacidade de Marina de reunir apoio político no Legislativo para governar.

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