Brasil

Supermercados voltam a cobrar por sacolinhas nesta 2ª

O assunto é motivo de polêmica desde abril, quando a Prefeitura de São Paulo determinou que a tradicional sacolinha branca fosse substituída


	A gestão Fernando Haddad (PT) entrou com uma liminar para impedir que o produto fosse cobrado do consumidor, e o assunto foi para no Judiciário
 (Wikimedia Commons)

A gestão Fernando Haddad (PT) entrou com uma liminar para impedir que o produto fosse cobrado do consumidor, e o assunto foi para no Judiciário (Wikimedia Commons)

DR

Da Redação

Publicado em 13 de julho de 2015 às 09h30.

São Paulo - O prazo acordado entre a Associação Paulista de Supermercados (Apas) e a Fundação Procon de São Paulo para a distribuição gratuita de duas sacolinhas plásticas por consumidor acabou na sexta-feira, 10, mas lojas de grandes redes, como Carrefour, Pão de Açúcar e Extra, não cobraram pelo item no fim de semana.

A expectativa é de que a cobrança volte nesta segunda-feira, 13.

O assunto é motivo de polêmica desde abril, quando a Prefeitura de São Paulo determinou que a tradicional sacolinha branca fosse substituída por outra, feita com material renovável e disponível em duas cores: verde para recolher materiais recicláveis e cinza para resíduos orgânicos.

O objetivo é incentivar a separação desses dois materiais para ajudar a preservar o meio ambiente.

A gestão Fernando Haddad (PT) entrou com uma liminar para impedir que o produto fosse cobrado do consumidor, e o assunto foi para no Judiciário.

A Justiça negou o pedindo, alegando que a cobrança é regular e o valor cobrando, muito baixo. "Não se verifica onerosidade excessiva, ante o diminuto valor cobrado. A cobrança não é compulsória, tendo o consumidor sempre a opção de acondicionar os produtos por meios próprios", expôs o juiz Sérgio Serrano Nunes Filho, da 1ª Vara da Fazenda Pública da capital, em sua decisão.

Alto valor

No início da proibição da distribuição da antiga sacola branca, que passou a valer a partir de 5 de abril, entidades de defesa do consumidor protestaram contra o pagamento, que chegou a superar R$ 0,30. Depois, supermercados passaram de cobrar entre R$ 0,08 e R$ 0,15 a unidade.

A fiscalização dos estabelecimentos será feita por agentes do Departamento de Gestão Descentralizada (DGD), da Secretaria de Gestão e Meio Ambiente.

Quem não cumprir a lei poderá receber multa de R$ 500 a R$ 2 milhões. Já o consumidor que não seguir as determinações, como descartar restos de comida na sacola verde, será advertido na primeira ocorrência. Se fizer de novo, pode pagar multa de R$ 50 a R$ 500.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Acompanhe tudo sobre:CarrefourComércioEmpresasEmpresas abertasEmpresas francesasFernando HaddadPão de AçúcarPolítica no BrasilPolíticos brasileirosPrefeitosSupermercadosVarejo

Mais de Brasil

Apesar da alta, indústria vê sinal amarelo com cenário de juros elevado, diz economista do Iedi

STF rejeita recurso e mantém pena de Collor após condenação na Lava-Jato

O que abre e o que fecha em SP no feriado de 15 de novembro

Zema propõe privatizações da Cemig e Copasa e deve enfrentar resistência