Além da Paulista, integram a lista as Avenidas Sumaré, Carlos Caldeira Filho e do Mar Paulista, além da Rua Benedito Galvão (Tatiana Vaz/EXAME.com)
Da Redação
Publicado em 21 de setembro de 2015 às 14h33.
São Paulo - As primeiras cinco ruas que serão fechadas aos domingos no novo programa de abertura para pedestres da gestão Fernando Haddad (PT) foram divulgadas neste fim de semana.
Além da Paulista, integram a lista as Avenidas Sumaré (zona oeste), Carlos Caldeira Filho (Campo Limpo) e do Mar Paulista (zona sul), além da Rua Benedito Galvão, na zona leste.
Segundo nota da Prefeitura, as vias foram definidas em cinco audiências públicas, que contaram, ao todo, com 320 pessoas - isso incluindo o evento realizado no sábado no vão livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp), na Avenida Paulista, em que 150 pessoas debateram o fechamento daquela via.
O menor trecho do programa, que se chama Rua Aberta, terá apenas 130 metros, na Rua Benedito Galvão, na Subprefeitura de Aricanduva. Esse percurso na zona leste é percorrido a pé em menos de dois minutos. E fica no meio de uma área verde, a Praça Albino Francisco Figueiredo.
"A sugestão foi apontada por um técnico de Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), que alegou que afeta menos o trânsito, pois a via é larga, tem 10 metros de largura, facilitando a ocupação das pessoas", dia a nota da Prefeitura.
Enquanto isso, a Avenida do Mar Paulista, que também fica em um trecho cercado de verde, às margens da Represa Billings, terá 1,1 quilômetro fechado - a via também não tem cruzamentos importantes para o fluxo local, o que facilitará o bloqueio total de carros.
Já a Avenida Carlos Caldeira Filho, um dos principais acessos ao Campo Limpo, será bloqueada no trecho entre as Estações Campo Limpo e Capão Redondo do Metrô.
"A ausência do itinerário de ônibus não vai causar dificuldades para locomoção da população, pois a via é servida pelo metrô e tem acesso fácil ao corredor de ônibus da Estrada de Itapecerica", justificou a gestão Fernando Haddad (PT).
Sumaré
No caso da Avenida Sumaré, que tem ao todo 1,8 quilômetro de extensão, o trecho da interdição não foi definido. Só 20 pessoas compareceram à audiência pública.
"A escolha se deu porque a via apresenta diversos comércios atrativos a pedestres e ciclistas, é de fácil acesso e possui transporte público próximo", informa a Prefeitura. A escolha do endereço, entretanto, não foi por consenso.
Entre os presentes, houve quem sugerisse outras ruas, como a Gastão Vidigal e a Rua Froben, na Vila Leopoldina. Há ainda 27 audiências públicas previstas até o dia 17 para discutir o assunto em outras subprefeituras.