Brasil

Subcomandante diz que PM-MA não precisa de reforço

Coronel João Alfredo Nepomuceno disse que não vê a necessidade de envio de homens da Força Nacional de Segurança Pública


	Penitenciário de Pedrinhas em São Luís (MA): Nepomuceno chamou o problema no Complexo Penitenciário de "pontual"
 (Montelles/Divulgação/SEJAP)

Penitenciário de Pedrinhas em São Luís (MA): Nepomuceno chamou o problema no Complexo Penitenciário de "pontual" (Montelles/Divulgação/SEJAP)

DR

Da Redação

Publicado em 7 de janeiro de 2014 às 21h10.

São Paulo - O subcomandante-geral da Polícia Militar do Maranhão, coronel João Alfredo Nepomuceno, disse nesta terça-feira, 7, que não vê a necessidade de envio de homens da Força Nacional de Segurança Pública para controlar a situação de violência no Estado. Nepomuceno chamou o problema no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, onde duas pessoas morreram no início deste ano, de "pontual".

"Temos um problema pontual no sistema penitenciário que já está sendo contido. A gente tem certeza que com essas ações a situação deverá rumar para a normalidade sem a necessidade de complemento de forças federais aqui no Estado", afirmou, em entrevista à Rádio Estadão.

O coronel disse que todos os envolvidos nos ataques dos últimos dias já foram presos ou identificados - no caso dos mandantes que já estão encarcerados. Ele defendeu as ações da polícia tanto na rua quanto no complexo penitenciário de Pedrinhas. "As ações nos presídios estão sendo bastante efetivas. Com revistas diárias já retiramos diversos telefones, armas brancas, armas de fogo", disse.

Segundo o subcomandante, neste momento a cidade de São Luís está tranquila e a população confia no trabalho da PM. Ele disse ainda que a paralisação dos ônibus durante o fim de semana foi "injustificável". O governo do Estado do Maranhão aceitou a ajuda federal para a transferência de presos considerados mandantes da onda de ataques. Eles serão mandados para presídios federais.

Segundo o coronel, apesar das ações tomadas, os presos continuam tentando se rearticular. "É uma medida que se faz necessária neste momento. Estamos terminando de identificar os que serão transferidos", contou.

Acompanhe tudo sobre:MaranhãoSegurança públicaseguranca-digitalViolência urbana

Mais de Brasil

Apesar da alta, indústria vê sinal amarelo com cenário de juros elevado, diz economista do Iedi

STF rejeita recurso e mantém pena de Collor após condenação na Lava-Jato

O que abre e o que fecha em SP no feriado de 15 de novembro

Zema propõe privatizações da Cemig e Copasa e deve enfrentar resistência