Cármen Lúcia: a sessão foi encerrada apenas com manifestações do relator do caso, Edson Fachin (Valter Campanato/Agência Brasil)
Estadão Conteúdo
Publicado em 13 de setembro de 2017 às 18h50.
Última atualização em 13 de setembro de 2017 às 19h05.
Brasília - A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, adiou para a próxima semana a conclusão do julgamento pela Corte do pedido da defesa do presidente Michel Temer para suspender eventual segunda denúncia apresentada pelo procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, contra ele.
A defesa pede a suspensão até que as provas contra Temer, obtidas por meio da delação do grupo J&F, sejam analisadas pelo Ministério Público e pelo STF.
Cármen suspendeu a sessão em que o pedido estava sendo analisado por volta das 18h10 desta quarta-feira, 13.
Até esse horário, nenhum ministro havia proferido voto. Só tinham se pronunciado o relator da solicitação na Corte, ministro Edson Fachin; o vice-procurador-Geral da República, Nicolao Dino; e o advogado Cézar Bitencourt, que faz a defesa do ex-deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR), também atingido pela delação da J&F.
Inicialmente, a presidente do Supremo informou que remarcaria o julgamento para esta quinta-feira, 14.
Posteriormente, porém, Cármen disse que a conclusão deve ficar para a próxima semana, quando Janot já terá deixado o cargo - o mandato dele acaba no domingo, 17 de setembro.
Segundo a ministra, nesta quinta-feira, a Corte julgará uma ação relacionada ao Novo Código Florestal. Ela disse que ainda decidirá qual a nova data para retomada do julgamento.