Brasil

PF faz buscas em inquérito do STF sobre fake news; general é alvo

Segundo decisão de Alexandre de Moraes, a ação visa coibir crimes contra a honra dos ministros da corte

Alexandre de Moraes: ministro determinou buscas contra general da reserva (Adriano Machado/Reuters)

Alexandre de Moraes: ministro determinou buscas contra general da reserva (Adriano Machado/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 16 de abril de 2019 às 08h50.

Última atualização em 16 de abril de 2019 às 10h27.

São Paulo — O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), ordenou buscas em dez endereços de alvos do inquérito que apura supostas fakes news contra seus colegas da Corte. Nesta terça-feira (16), a Polícia Federal está vasculhando oito locais.

Um dos alvos de buscas é o general da reserva Paulo Chagas. A investigação suspeita que mensagens publicadas pelo militar estariam difundindo crimes contra a honra dos ministros e o fechamento do STF.

Pelo Twitter, Paulo Chagas ironizou o mandado de busca e apreensão. "Caros amigos, acabo de ser honrado com a visita da Polícia Federal em minha residência, com mandato de busca e apreensão expedido por ninguém menos do que ministro Alexandre de Moraes", afirmou.

"Quanta honra! Lamentei estar fora de Brasília e não poder recebê-los pessoalmente", completou.

Em março, o presidente do Supremo, Dias Toffoli, mandou abrir um inquérito contra "notícias fraudulentas fake news, denunciações caluniosas, ameaças e infrações revestidas de animus caluniandi, diffamandi ou injuriandi, que atingem a honorabilidade e a segurança do Supremo Tribunal Federal, de seus membros e familiares, extrapolando a liberdade de expressão".

Acompanhe tudo sobre:Alexandre de MoraesFake newsSupremo Tribunal Federal (STF)

Mais de Brasil

Tempestade atinge Centro-Sul do país em meio à onda de calor nesta quinta-feira; veja previsão

Venezuela faz exercícios militares e fecha fronteira com o Brasil

TCU aponta irregularidade fiscal e confirma bloqueio de R$ 6 bi do Pé-de-Meia

STF vai investir R$ 84 milhões para reforçar a segurança dos ministros da Corte