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STF nega transferência de acusado de matar Marielle para o Rio

Desde que foi preso, em março, Lessa está na penitenciária federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte

Marielle Franco: neste sábado, se completa um ano e seis meses desde o assassinato da vereadora do PSOL, em março do ano passado (Câmara do Rio/Divulgação)

Marielle Franco: neste sábado, se completa um ano e seis meses desde o assassinato da vereadora do PSOL, em março do ano passado (Câmara do Rio/Divulgação)

AB

Agência Brasil

Publicado em 14 de setembro de 2019 às 17h49.

Última atualização em 14 de setembro de 2019 às 17h51.

Brasília — A ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou um pedido da defesa de Ronnie Lessa, acusado de matar a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes, para que seja transferido para um presídio no Rio de Janeiro.

Desde que foi preso, em março, Lessa está na penitenciária federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte. A decisão foi divulgada neste sábado (14), quando se completa um ano e seis meses desde os assassinatos de Marielle e Anderson.

No pedido, a defesa alegou que a transferência para Mossoró foi uma medida extrema e desnecessária e que não ficou comprovado que o presídio de Bangu I seria insuficiente para mantê-lo preso.

Ainda de acordo com a defesa, o fato de Lessa, um policial militar reformado, ainda ter vínculos de amizade com policiais da ativa não pode servir como fundamento para sua manutenção em Mossoró.

A transferência para o presídio federal foi determinada pela 4ª Vara Criminal do Rio de Janeiro.

Além de Lessa, o ex-policial Élcio Queiroz, que foi expulso da Polícia Militar, também está preso sob a acusação de ter matado Marielle e seu motorista.

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