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STF julgará habeas corpus de Renato Duque na próxima semana

Na semana passada, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, recomendou em parecer enviado ao Supremo que Duque volte à cadeia


	STF: ao encaminhar parecer, procurador alegou possibilidade de que o ex-diretor da Petrobras fuja
 (Valter Campanato/Agência Brasil)

STF: ao encaminhar parecer, procurador alegou possibilidade de que o ex-diretor da Petrobras fuja (Valter Campanato/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 6 de fevereiro de 2015 às 17h02.

Brasília - A 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) vai analisar na próxima terça-feira, dia 10, o habeas corpus do ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque.

Na semana passada, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, recomendou em parecer enviado ao Supremo que Duque volte à cadeia.

Preso na sétima fase da Operação Lava Jato, em novembro, Duque conseguiu ser liberado no início de dezembro após o ministro relator do caso no STF, Teori Zavascki, conceder habeas corpus de forma liminar.

Ao encaminhar parecer ao STF, Janot alegou possibilidade de que o ex-diretor da Petrobras fuja.

Segundo o PGR, Duque possui "inúmeras possibilidades (notadamente financeiras, a partir de dezenas de milhões de reais angariados por práticas criminosas) de se evadir por inúmeros meios e sem mínimo controle seguro, especialmente se consideradas as continentais e incontroladas fronteiras brasileiras".

O caso será analisado pela 2ª Turma do STF, presidida por Teori Zavascki e composta ainda pelos ministros Cármen Lúcia, Celso de Mello e Gilmar Mendes.

Outros citados no escândalo de corrupção envolvendo a Petrobras pediram extensão do benefício concedido a Duque, após a liberação do ex-diretor da estatal.

Zavaski negou os pedidos de extensão no habeas corpus, propostos pelas defesas de Erton Medeiros Fonseca, da Galvão Engenharia; José Aldemário Pinheiro Filho, Mateus Coutinho de Sá Oliveira, Agenor Franklin Magalhães Medeiros e José Ricardo Nogueira Breghirolli, da OAS; e Eduardo Hermelino Leite, da Camargo Corrêa.

Janot pede que sejam negados, no mérito, o pedido de liberdade dos outros presos.

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