Brasil

STF forma maioria para permitir símbolos religiosos em prédios públicos

A decisão tem repercussão geral e será válida para processos semelhantes em outras instâncias

Crucifixos: decisão do STF mantém símbolos religiosos em órgãos públicos (Gustavo Moreno/STF)

Crucifixos: decisão do STF mantém símbolos religiosos em órgãos públicos (Gustavo Moreno/STF)

Agência o Globo
Agência o Globo

Agência de notícias

Publicado em 25 de novembro de 2024 às 14h37.

Tudo sobreReligião
Saiba mais

O Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria nesta segunda-feira para rejeitar uma ação que pedia a retirada de símbolos religiosos de órgãos públicos. O julgamento, realizado no plenário virtual, ainda está em andamento, mas já conta com cinco votos favoráveis à posição do relator, Cristiano Zanin.

Mauro Cid presta depoimento ao STF após operação e pedido de suspensão de delação

Acompanharam integralmente o voto de Zanin os ministros Flávio Dino, André Mendonça, Dias Toffoli e Gilmar Mendes. O ministro Edson Fachin votou com ressalvas.

O processo tem repercussão geral, o que significa que o entendimento do STF valerá para outros casos semelhantes em diferentes instâncias da Justiça. O julgamento está previsto para ser encerrado na próxima terça-feira.

O que está em jogo na ação

A ação foi apresentada ao STF com base nos princípios constitucionais de liberdade religiosa e do Estado laico. A discussão teve início após uma ação civil movida pelo Ministério Público Federal, que solicitava a remoção de crucifixos e imagens religiosas de repartições públicas no estado de São Paulo. A justificativa era de que a presença desses símbolos violaria os princípios mencionados.

[Grifar] A decisão do Supremo será um marco para a jurisprudência, consolidando a permanência de símbolos religiosos nos espaços públicos, mesmo diante de questionamentos legais. O tema segue polarizando opiniões no Brasil, onde o debate sobre a separação entre Igreja e Estado ainda é recorrente.

Acompanhe tudo sobre:Supremo Tribunal Federal (STF)ReligiãoIgreja CatólicaIgreja Universal

Mais de Brasil

Quem é Luiz Galeazzi, empresário morto em queda de avião em Gramado

Em SP, 65.000 seguem sem luz e previsão é de chuva para a tarde deste domingo

Sobe para 41 número de mortos em acidente em Minas Gerais

Empresário Luiz Galeazzi e família morrem em queda de avião em Gramado