Joaquim Barbosa determinou ao diretor-geral do Supremo, Miguel Augusto Fonseca de Campos, a liberação todos os servidores da Casa antes do fim do expediente, às 17 horas (REUTERS/Ueslei Marcelino)
Da Redação
Publicado em 20 de junho de 2013 às 17h40.
Brasília - Em uma tarde em que a Esplanada dos Ministérios começa a ser tomada por mais uma manifestação pública, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu abreviar seu funcionamento.
O presidente em exercício do Supremo, ministro Ricardo Lewandowski, encerrou a sessão do plenário logo após o fim da votação que liberou a tramitação de um projeto de lei que inibe a criação de partidos políticos.
Antes de deixar a Corte para ir a uma consulta médica no Rio de Janeiro, por volta das 15h30, o presidente do STF, Joaquim Barbosa, determinou ao diretor-geral do Supremo, Miguel Augusto Fonseca de Campos, a liberação todos os servidores da Casa antes do fim do expediente, às 17 horas.
Até mesmo os jornalistas que fazem a cobertura do STF foram obrigados a deixar o prédio. Ou seja, a ordem é fechar completamente as dependências do local.
A pauta do plenário tinha outros seis processos para serem apreciados. Entre eles, recursos do deputado federal Natan Donadon e do ex-deputado federal José Tatico, que foram condenados em processos criminais pela Corte. O julgamento desse processo deve ocorrer na próxima semana.
A segurança ao redor do prédio do Supremo foi reforçada, com a presença da cavalaria da Polícia Militar do Distrito Federal.