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STF define penas de mais dois ex-dirigentes do Banco Rural

Os ministros estabeleceram uma pena de 16 anos e oito meses de prisão e multa de R$ 926,4 mil para o ex-vice-presidente do banco, José Roberto Salgado


	José Roberto Salgado, ex-vice presidente do Banco Rural, em depoimento no Congresso, em 2006: A pena é equivalente à da ex-presidente da instituição, Kátia Rabello
 (Célio Azevedo/Agência Senado)

José Roberto Salgado, ex-vice presidente do Banco Rural, em depoimento no Congresso, em 2006: A pena é equivalente à da ex-presidente da instituição, Kátia Rabello (Célio Azevedo/Agência Senado)

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Da Redação

Publicado em 2 de agosto de 2013 às 19h57.

Brasília - O Supremo Tribunal Federal (STF) definiu nesta quarta-feira a pena de dois ex-dirigentes do Banco Rural, entidade que serviu para lavar o dinheiro usado no esquema do mensalão.

Os ministros estabeleceram uma pena de 16 anos e oito meses de prisão e multa de R$ 926,4 mil para o ex-vice-presidente do banco, José Roberto Salgado, pelos crimes de formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, evasão de divisas e gestão fraudulenta.

A pena de Salgado é equivalente à da ex-presidente da instituição, Kátia Rabello, condenada na última sessão pelos mesmos crimes.

Hoje também foi definida a sentença de outro ex-vice-presidente do Banco Rural, Vinícius Samarane, condenado a oito anos, nove meses e dez dias de reclusão pelos crimes de lavagem de dinheiro e gestão fraudulenta. Ele também deverá pagar multa no valor de R$ 552 mil.

A sessão de hoje no STF teve um forte conteúdo emotivo para os juízes, que se despediram do atual presidente do Supremo, Carlos Ayres Britto, que completará 70 anos no próximo domingo e deverá aposentar-se por chegar à idade limite imposta pelo Judiciário.

O cargo de Ayres Britto, que hoje recebeu elogios até dos advogados de defesa, será ocupado a partir da próxima sessão pelo relator do processo do mensalão, Joaquim Barbosa.

Barbosa será investido formalmente em cerimônia que será realizada no próximo dia 22, para a qual foram convidadas a presidente Dilma Rousseff e autoridades das Câmaras de Deputados e do Senado.

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