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STF define penas de mais cinco réus do mensalão

Com os réus condenados durante a audiência de hoje, já são 15 as penas definidas pela corte, que ainda deve estabelecer as sentenças de outros dez réus


	Enivaldo Quadrado foi condenado a cinco anos e noves meses (além de multa de R$ 28,6 mil) por formação de quadrilha e lavagem de dinheiro
 (Ana Araujo/VEJA)

Enivaldo Quadrado foi condenado a cinco anos e noves meses (além de multa de R$ 28,6 mil) por formação de quadrilha e lavagem de dinheiro (Ana Araujo/VEJA)

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Da Redação

Publicado em 21 de novembro de 2012 às 20h55.

Brasília - O Supremo Tribunal Federal (STF) ditou nesta quarta-feira as sentenças de outros cinco réus do julgamento do mensalão e os condenou a penas que somadas superam 36 anos de prisão.

Com os réus condenados durante a audiência de hoje, já são 15 as penas definidas pela corte, que ainda deve estabelecer as sentenças de outros dez réus.

Entre os condenados hoje aparece Henrique Pizzolato, ex-diretor do Banco do Brasil condenado por corrupção passiva, peculato e lavagem de dinheiro, e que recebeu uma pena de 12 anos e sete meses de prisão, além de multa de R$ 1,316 milhão.

Também recebeu sua sentença o ex-assessor parlamentar do PP, João Claudio Genu, que foi condenado a sete anos e três meses por formação de quadrilha, corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

Genu ainda terá que pagar multa de R$ 520 mil, valor que pode aumentar porque não ficou definida a multa para o crime de corrupção passiva.

Já a punição estabelecida para o ex-tesoureiro do extinto PL (atual PR), Jacinto Lamas, foi de cinco anos de prisão e multa de R$ 260 mil por corrupção passiva e lavagem de dinheiro

Os outros dois réus condenados hoje pelo STF eram diretores da corretora Bônus Banval, que manejou parte do dinheiro desviado pelo esquema de corrupção.

Trata-se de Enivaldo Quadrado condenado a cinco anos e noves meses (além de multa de R$ 28,6 mil) por formação de quadrilha e lavagem de dinheiro, e Breno Fischberg, sentenciado a cinco anos e dez meses (mais multa de R$ 572 mil) por lavagem.

A sessão de hoje foi conduzida pelo relator do caso, Joaquim Barbosa, que amanhã assumirá a presidência do STF, após a aposentadoria do magistrado Carlos Ayres Britto, na semana passada.

Barbosa será o primeiro negro a ocupar esse cargo e por causa de sua posse a corte não terá sessões amanhã e só retomará o julgamento na próxima semana. 

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