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SP vai tirar mais água de Guarapiranga

Governador Geraldo Alckmin (PSDB) afirma que vai usar mais água do sistema e anuncia outras medidas para enfrentar a crise hídrica em São Paulo

Carro aparece com a seca da Represa de Jaguari, do sistema Cantareira, em Bragança Paulista (Roosevelt Cassio/Reuters)

Carro aparece com a seca da Represa de Jaguari, do sistema Cantareira, em Bragança Paulista (Roosevelt Cassio/Reuters)

Mariana Desidério

Mariana Desidério

Publicado em 6 de novembro de 2014 às 08h28.

São Paulo - O governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) afirmou ontem que vai aumentar a produção de água no sistema Guarapiranga, a fim de ajudar a conter a crise hídrica paulista.

De acordo com o governador, o Guarapiranga fornecerá neste mês mais mil litros de água por segundo, quantidade suficiente para abastecer uma cidade com 300 mil habitantes.

O Guarapiranga abastece 4,9 milhões de pessoas na capital paulista. Nesta quinta-feira o sistema estava em 37,1% de sua capacidade. Há um mês, o reservatório tinha 49,9% de seu volume armazenado.

Assim como o sistema Cantareira e o Alto Tietê, o sistema Guarapiranga também está em situação crítica. Caso a seca continue, ele pode se esgotar em fevereiro.

O Guarapiranga já tem sido usado para socorrer o sistema Cantareira, que hoje está com seu nível de abastecimento em 11,7%, já considerando o volume morto.

Alckimin também anunciou ontem outras medidas para enfrentar a falta de água no médio prazo.

O governador informou que, a partir de 2016, as represas serão abastecidas com água tratada e previamente utilizada pela população, a fim de depender menos da chuva, que foi escassa nos últimos meses.

Para isso, será construída uma Estação de Produção de Água de Reuso (EPAR), que gerará dois metros cúbicos de água por segundo no reservatório de Guarapiranga.

O governo estadual também anunciou a construção de 29 novos reservatórios que ampliarão a capacidade de armazenamento de água em 10% na região metropolitana de São Paulo.

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