Geraldo Alckmin, governador do Estado de São Paulo, no Exame Fórum 2017 (Germano Lüders/Site Exame)
Camila Pati
Publicado em 4 de setembro de 2017 às 14h35.
Última atualização em 4 de setembro de 2017 às 14h40.
São Paulo - De janeiro a julho, dos 112 mil empregos criados no Brasil, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), 86 mil foram no estado de São Paulo. "Respondemos por mais de 80% do saldo positivo", disse o governador Geraldo Alckmin (PSDB) em bate-papo com o diretor de redação da EXAME, André Lahóz Mendonça de Barros, durante do EXAME Fórum.
Além do rigor das contas estaduais, o governador citou programas de parcerias e privatizações como propulsores do emprego. "Privatização não é para pagar conta, tem que ser para gerar emprego e trazer investimento", disse.
Segundo o governador, a infraestrutura do estado de São Paulo avançou bem com as concessões e privatizações já feitas e também as que estão em curso, mas ainda há o desafio do transporte metroferroviário.
Falando essencialmente da região metropolitana de São Paulo, o governador disse que até março do ano que vem vai entregar 22 novas estações de metrô e trem. " Teremos também dois aeroportos integrados ao sistema ferroviário", disse, referindo-se às obras da linha 17 da CPTM que vai chegar até o aeroporto de Congonhas e a linha 13 que ligar o aeroporto de Guarulhos a São Paulo.
Sem mencionar que a linha 4 do metrô de São Paulo, por exemplo, tem estações há mais de 15 anos em construção, Alckmin disse que é um feito que, no Brasil "onde há estados que não pagam nem salário, São Paulo está tocando seis linhas de metrô e trem sozinho, sem ajuda do governo federal.