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SP regride para fase restritiva; lojas e parques fecham no fim de semana

Anúncio da mudança está programado para acontecer nesta sexta-feira, 22, em coletiva de imprensa no Palácio dos Bandeirantes; comércio, bares e restaurantes fecham nos finais de semana

Governador de São Paulo, João Doria (Governo do Estado de São Paulo/Divulgação)

Governador de São Paulo, João Doria (Governo do Estado de São Paulo/Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 22 de janeiro de 2021 às 07h05.

Última atualização em 22 de janeiro de 2021 às 14h12.

A partir da segunda-feira, 25, começam a valer regras mais restritas da quarentena em todo o estado de São Paulo. Durante a semana, das 20 horas até as 6 horas somente serviços essenciais podem funcionar, como mercados, farmácias e postos de gasolina. Aos finais de semana, shoppings, bares e restaurantes precisam ficar fechados, assim como os parques.

Durante o horário comercial, ficam em vigor as regras locais, por região. A Grande São Paulo, por exemplo, está na fase 2 laranja, em que o comércio pode funcionar com capacidade reduzida, de 40% (veja todas as regras). As novas regras têm validade até o dia 8 de fevereiro.

A reclassificação, feita de forma extraordinária, era tida como certa, por causa do aumento de internações em hospitais em todo o estado e foi confirmada pelo Centro de Contingência da Covid-19 em coletiva de imprensa nesta sexta-feira (22).

No início desta semana, o secretário estadual da Saúde, Jean Gorinchteyn, já havia ressaltado que a propagação da covid-19 segue em ritmo acelerado no Estado. "Tivemos a pior semana epidemiológica desde o início da pandemia", afirmou Gorinchteyn na segunda-feira passada, citando um aumento de 77% no número de novos casos ante a semana anterior e de mais de 50% no total de mortes. As internações tiveram um aumento na casa dos 30% até então.

O secretário afirmou ainda na oportunidade que, dado o aumento dos casos, o Estado mantém "no radar" a reativação de hospitais de campanha para atendimento da população. "Já estamos ampliando leitos dentro de hospitais e também a contratando hospitais privados. E nós não tiramos do radar os hospitais de campanha."

Diante do contínuo avanço da doença ao longo de dezembro e no começo de janeiro, o governo havia endurecido as restrições para oito regiões na semana passada. Sete passaram para a fase laranja e a região de Marília passou para a vermelha, a mais crítica. A medida já representou uma antecipação da reclassificação, já que uma nova avaliação estava prevista para ocorrer somente no próximo dia 5 de fevereiro. "A situação vem se agravando a cada semana", disse o governador João Doria (PSDB), em coletiva de imprensa na semana passada.

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