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SP registra 4ª semana consecutiva de queda de mortes pela covid-19

Em todo esse período o número de novos óbitos caiu 22%, passando de uma média de diária de 252 para 196

A queda mais expressiva em mortes, pelos números, se deu na capital paulista, com a média diária de óbitos no período caindo 37% (Roberto Parizotti/Fotos Públicas)

A queda mais expressiva em mortes, pelos números, se deu na capital paulista, com a média diária de óbitos no período caindo 37% (Roberto Parizotti/Fotos Públicas)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 7 de setembro de 2020 às 12h24.

O Estado de São Paulo teve a quarta semana consecutiva de queda no número de mortes pelo novo coronavírus. De acordo com a gestão Doria, em todo esse período o número de novos óbitos caiu 22%, passando de uma média de diária de 252 para 196.

A tendência de descida nas médias diárias tem se mantido semanalmente, segundo o texto divulgado pelo governo do Estado. Entre 9 e 15 de agosto, a média era de 252 novas mortes. Depois, passou para 230 entre os dias 16 a 22 de agosto. De 23 a 29 de agosto, o número ficou em 222. E de 30 de agosto até 5 de setembro foi para 196, uma queda de 12% somente nesta última semana epidemiológica.

Ainda de acordo com o governo, também foi registrada a quarta semana consecutiva com queda de internações. A redução foi de 17%, de 1.714 para 1.418 novos pacientes hospitalizados diariamente em todo o Estado. O número de pacientes internados nesses mesmos intervalos passou, respectivamente, de 1.714 para 1.605; depois para 1.498, chegando a 1.418 nesta última semana.

O texto publicado pelo governo do Estado não trazia as médias móveis de casos confirmados de covid-19 nas semanas citadas. Mas dados do consórcio dos veículos de imprensa do qual o jornal O Estado de S. Paulo faz parte mostram que houve queda entre as semanas de 9 a 15 de agosto e 16 a 22; depois houve uma leve alta na semana de 23 a 29, e uma nova queda entre 30 de agosto e 5 de setembro.

Na semana de 9 a 15 de agosto, a média diária de casos no Estado era de 10.828. Depois, passou para 7.388, queda de 32%. Na semana seguinte, a média subiu e ficou em 7.454, alta de 1%. E, na última semana, caiu em relação à anterior, registrando 7.380 casos, queda de 1%. Se comparadas essa última semana com a de 9 a 15 de agosto, a queda na média diária de casos foi de cerca de um terço.

Queda de mortes na capital

A queda mais expressiva em mortes, pelos números, se deu na capital paulista, com a média diária de óbitos no período caindo 37%, passando de 72 para 26 vítimas fatais nesse intervalo. A redução nesta última semana foi de 19% em novas mortes e de 4% em internações.A redução nesta última semana epidemiológica foi de 19% em novas mortes e de 4% em internações.

Na região metropolitana, a queda de mortes foi de 31%, passando de 119 para 83, e de 20% quanto à média diária de pacientes internados, que baixou de 931 para 749. Já nesta última semana a queda foi de 25% em mortes e 2% em internações.

No interior e na Baixada Santista, a média diária de novas mortes foi reduzida de 130 para 114 (12%), e de 782 para 670 entre internações (14%) no período. No entanto, na semana epidemiológica que terminou neste sábado, houve um crescimento de 2% em novas mortes, mas foi observada redução de 9% em internações.

No final de agosto, em coletiva de imprensa, o governador João Doria afirmou que o Estado havia superado o pior momento da pandemia, deixando a fase de platô, e já vendo queda nos números da doença.

De acordo com o último balanço divulgado no domingo pela Secretaria Estadual da Saúde, o Estado contabilizava 31.353 mortes e 855.722 casos confirmados. A doença já chegou a todos os 645 municípios paulistas.

Entre o total de casos confirmados, 690.024 pessoas e recuperaram, sendo que 94.534 foram internadas e tiveram alta. O balanço de domingo mostra que há 10.938 internados, sendo 4.785 deles em leitos de UTI.

Na última sexta-feira, a gestão Doria fez uma nova reclassificação do Estado de acordo com os critérios do Plano São Paulo e 95% da população paulista passou a viver em regiões já na fase amarela. Nela, é possível a retomada, ainda que parcial, de atividades comerciais, como comércio de rua, shoppings centers, escritórios, bares e restaurantes, academias, salões de beleza e barbearias.

A quarentena, de acordo com o governo, continua vigente no Estado até o dia 19 de setembro. O Estado já não tinha regiões na fase vermelha desde 21 de agosto.

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