Vacina AstraZeneca. (Eduardo Frazão/Exame)
Gilson Garrett Jr
Publicado em 8 de novembro de 2021 às 16h48.
Última atualização em 8 de novembro de 2021 às 16h57.
Pela primeira vez desde o início da pandemia de covid-19, o estado de São Paulo não registrou mortes causadas pela doença no período de um dia. De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde, nesta segunda-feira, 8, não tiveram vítimas do coronavírus. Vale lembrar que às segundas-feiras muitos dados ficam represados, mas a tendência já era de queda desde que a vacinação começou.
Ainda de acordo com o governo paulista, há 3.011 pacientes internados em todo o estado, sendo 1.375 em UTI e 1.636 em enfermaria. A taxa de ocupação dos leitos de UTI no estado hoje é de 24,5% e na Grande São Paulo é de 31,3%.
O estado já imunizou com pelo menos a primeira dose toda a população adulta, acima de 18 anos, o que equivale a 83% de todas as pessoas que moram em São Paulo. Mais de 70% da população já está totalmente vacinada contra a covid-19.
A prefeitura de São Paulo vai decidir no dia 10 de novembro se libera a obrigatoriedade do uso de máscara na cidade. Em entrevista à EXAME na semana passada, o prefeito Ricardo Nunes (MBD) disse que aguarda um estudo realizado pela Secretaria Municipal de Saúde para tomar a decisão.
“Os técnicos me deram o prazo de 10 de novembro. Daqui até lá vamos monitorar. O estudo é feito com 15.622 pessoas, é um volume bastante grande para nos dar assertividade na decisão. Pode ser que no dia 10 eles falem que a máscara continua ou não. O que eles me trouxerem, eu vou decidir, independentemente de popularidade. Não vou tomar atitude para agradar, mas para preservar as pessoas”, afirmou Nunes.
Na mesma entrevista, o prefeito disse que não há elementos para barrar a festa de réveillon na Avenida Paulista ou o carnaval de 2022.
“A vacina mudou o contexto da pandemia na cidade de São Paulo e está salvando a economia. Dentro do quadro que temos hoje, não teria motivos para não ter o réveillon e o carnaval em São Paulo. Estamos caminhando a cada dia que passa para números mais confortáveis”, afirmou.